sábado, 8 de agosto de 2009

3a OFICINA LIVRE (04 de agosto de 2009)

FILME: ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Entrevista do diretor Laurent Cantet ao G1 sobre o filme
12/03/09 - 14h00 - Atualizado em 12/03/09 - 17h44 Diego Assis Do G1, em São Paulo

Filme Francês 'Entre os muros da escola' aproxima salas de aula de todo o mundo.Grande vencedor do Festival de Cannes estreia no Brasil esta sexta.Em passagem por SP, diretor Laurent Cantet fala ao G1 sobre o filme.

            Conversinhas em sala de aula, desrespeito com o professor, alunos que se negam a tirar os bonés, troca de insultos e empurrões... É bem possível que você já tenha visto esse “filme” no Brasil, mas o cenário de “Entre os muros da escola”, longa-metragem de Laurent Cantet que estreia nesta sexta-feira (13) em alguns cinemas do país, é uma classe de 7ª série da periferia de Paris, na França.
             Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 2008, o filme é baseado no livro homônimo de François Bégaudeau (lançado no Brasil pela Martins Editora), que retrata a experiência de um professor ginasial – ele próprio – às voltas com uma turma que, à primeira vista, não parece muito afim de cooperar. Interpretado também por François, o personagem central da história tem de lidar não só com a falta de interesse dos alunos em sua disciplina, mas com as diferenças sociais e o choque entre culturas africana, árabe, asiática e, claro, europeia, dentro das quatro paredes da sala de aula.
           Rodado durante sete semanas em um colégio do leste de Paris, “Entre os muros da escola” tem ares de documentário e um elenco todo de não-atores – alunos, professores e pais. Louise é a princesinha da classe; Arthur, o emo de poucas palavras; Souleymane, o garoto marrento que chega às vias de fato com o professor e que, por isso, pode acabar expulso da escola... não fosse a aliança com Khoumba e Esmeralda, as amigas inseparáveis e tagarelas a quem, num momento de irritação, François chama de “vadias” – deslize este que pode acabar com mais uma expulsão: a do professor.

              É essa “imperfeição”, nas palavras de Laurent Cantet, que distancia seu mestre de tantos outros professores que já passaram pelas telas de cinema, especialmente de Hollywood, nas últimas décadas – de Whoopy Goldberg e Robin Williams a Michelle Pfeiffer e Jack Black. O aspecto falível de François, como explica o diretor do filme na entrevista abaixo, concedida em sua visita a São Paulo nesta terça, fez com que até alguns professores da vida real custassem a se reconhecer no papel.


G1 - “Entre os muros da escola” foi lançado há quase um ano, em Cannes, e desde então arrebatou diversos prêmios – da Palma de Ouro ao prêmio Cesar, passando por uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Elogios à parte, que tipo de recepção você vem encontrando nesse período?


Laurent Cantet - Viajei muito com o filme, fui para 24 países, conversei com jornalistas e o mais supreendente é que as perguntas que me são feitas são as mesmas em todo lugar. Mesmo quando falamos dessa sala de aula específica no subúrbio de Paris, parece que tocamos em temas que são mais universais e que todo mundo pode compartilhar. Talvez a única reação realmente contrária ao filme veio de alguns professores franceses que o viram como um documentário e não reconheceram ali sua própria situação. Ficaram chocados com a imagem que eu passei da escola e do modo como os professores trabalharam. Meu professor não é perfeito, ele comete falhas, não é o mesmo daquele tipo de filme americano sobre escolas em que há sempre um professor inspirado ensinando às crianças como a vida pode ser maravilhosa. O nosso é imperfeito, e acho que essa foi uma das razões pela qual alguns criticaram.

G1 – O que se vê em “Entre os muros da escola” e em muitos colégios mundo afora é um grande desinteresse por parte de alguns alunos no que está sendo passado pelos professores. Acha necessário repensar os métodos de ensino?

Cantet - Não sou um especialista em educação, mas o que sinto, especialmente por ser pai de dois adolescentes que ainda vão ao colégio, é que a escola tem que aceitar que não está fora da sociedade, não é só um lugar aonde a criança vai para aprender. É preciso aceitar que as crianças chegam à escola com seus próprios problemas, sua própria cultura, e se tem que lidar com isso. Talvez a escola esteja muito fechada em si mesma. Exceto por alguns professores. É um debate bem antigo com professores que acham que a escola é um lugar onde se deve aprender gramática e matemática, e outros que acham que a escola deve dar as ferramentas para que os alunos encontrem seu lugar na sociedade, dar não só o conhecimento mas também o modo de pensar que o ajudará a levar a outro lugar. Quando o professor é mais durão, é mais fácil ficar atrás da mesa dizendo ‘copie isto’, ‘faça este exercício’. Agora, muitos professores estão cansados e talvez se recusem a assumir esse risco de ajudar as crianças a crescer.

G1 – O que é exatamente o oposto do seu professor no filme...

Cantet – Esse é um dos motivos por que adorei o livro logo que li. Há uma cena no filme, quando ele está ensinando o “imperfeito do subjuntivo”, um tempo que ninguém mais usa em francês, e decide não fazer a conjugação dos verbos ele mesmo. Esmeralda pergunta por que usá-lo se há o “imperfeito do indicativo” e o professor diz que é só uma maneira de diferenciar. Ele pergunta, as crianças respondem, ele pergunta novas coisas. No final, tenho certeza de que François concorda com as crianças que falam “não precisamos aprender isso” e que as crianças percebem que a linguagem é um marcador social. Quando Khoumba diz que [o imperfeito do subjuntivo] é um tempo de burguês, ela entendeu tudo naquele momento. E se um dia precisar falar com um burguês, ela poderá fazer. Esse é o modo de ensinar. Se o que você ensina não faz sentido para as crianças, elas esquecerão em duas semanas.

G1 – Uma das maiores dificuldades que ele enfrenta na classe é lidar com as diferentes culturas dos alunos. Com o crescimento do processo de imigração nas cidades europeias, isso virou um problema na França?


Cantet - No mundo. Fui aos Estados Unidos e ao Canadá para apresentar o filme e eles têm as mesmas questões para encarar agora. A sala de aula é a primeira comunidade em que uma criança pode se sentir envolvida, e são comunidades muito diversas, as mesmas que você encontra na sociedade. E acho que é importante para essas crianças sentirem que têm um papel nessa comunidade. Acho que todo os problemas que a sociedade francesa e de outros países enfrentam agora é que todos esses jovens imigrantes – que talvez nem sejam mais imigrantes, porque a maioria já nasceu lá mesmo -- têm de sentir que a sociedade necessita deles, que lhes dá um lugar. Mas eles não sentem isso e, por isso, claro, se opõem a essa sociedade. Esmeralda diz que não se orgulha em ser francesa, e acho que ela só vai se orgulhar no dia em que se sentir parte da comunidade. Penso que a França e talvez todos os países velhos têm muito orgulho de sua cultura, de sua história, da imagem que as pessoas têm de sua cultura, mas, na verdade, não estão integrando pessoas. Estamos apenas dizendo, se pareça conosco e então vamos aceitá-lo na nossa sociedade. Acho que os EUA fazem isso um pouco melhor do que a gente.

G1 – Como foi a sua educação?

Cantet - Eu sou de uma cidade pequena, fora de Paris, então o contexto era muito diferente. A escola era diferente também. Não tínhamos o que chamamos agora de “collège unique”, em que todas as crianças, bons ou maus alunos, estudam todas juntas na mesma sala até o colegial. Não era o caso quando eu estava na escola. Na minha sala éramos todos estudantes brancos de classe média. Hoje, meus filhos estudam nos subúrbios de Paris e têm contato com muitas realidades diferentes das suas próprias, o que abre suas cabeças muito mais do que o que eu pude experimentar na idade deles.

G1 – Todos os alunos de “Entre os muros das escola” eram não-atores até então. Como acha que o filme afetou a vida delas? Cantet – É difícil saber. Eles tinham 14 ou 15 anos e suas cabeças mudam muito naquele momento, a maturidade está chegando. É difícil saber como elas seriam sem o filme. Posso dizer que eles passaram por momentos maravilhosos, que a experiência foi muito divertida e interessante para eles. Quanto à repercussão na vida deles, percebo que a sua relação com seus professores mudou realmente, agora eles podem conversar. Antes do filme, via que, para eles, os professores não eram só adultos, mas “superadultos”: os que têm a autoridade, os que têm o conhecimento e que pode expulsá-los da escola. Com um status como este, que impressiona, os professores não são vistos como seres humanos. E acho que isso mudou um pouco depois do filme. Outro ponto é que essas crianças não costumavam ser aplaudidas ou reconhecidas pelo que faziam, eram mais acostumadas a serem estigmatizadas ou julgadas por todo mundo. Quando estávamos juntos em Cannes, foi tocante ver o quão felizes estavam por serem reconhecidas pelo trabalho que fizeram.

G1 – Pergunto porque tivemos um caso recente, com o filme “Quem quer ser um milionário?”, em que as crianças tiveram suas vidas completamente transformadas após o lançamento do filme. Acha que o diretor tem uma responsabilidade maior nesses casos?

Cantet – O que sempre tentei fazê-los entender é que o filme é só um momento da vida delas. Foi emocionante perceber como, em Cannes, onde o sucesso poderia ter subido à cabeça, eles se mantiveram humildes. Estavam felizes com o filme e com si mesmos, mas não basearam suas vidas nisso. O grupo permaneceu unido, nenhum tentou se destacar. Acho que alguns deles gostariam de ter uma experiência num próximo filme. Um já fez um segundo que deve estrear este verão. Mas eles tomaram como oportunidade.

G1 – Você voltaria a trabalhar com alguns deles em outros filmes?

Cantet – Certamente alguns deles podem se tornar grandes atores. Ontem [segunda-feira] à noite estava no Rio e vi o final do filme talvez pela 200ª vez. E fiquei impressionado com eles. Porque conheço esses meninos aqui fora e sei que são bem diferentes do que aparentam no filme. São grandes atores, na verdade.


G1 – E quanto a François Bégaudeau, autor do livro que inspirou o filme? Como entrou em contato com ele e por que decidiu que ele próprio deveria fazer o papel do professor?

Cantet - Dois anos antes de ler o livro, eu já havia escrito o primeiro esboço do roteiro, que era ambientando numa escola como a do livro - também “entre muros”, como eu já havia feito no filme “Recursos humanos” [1999] que se passava numa fábrica. Escrevi a história do Souleymane e fui fazer meu filme então mais recente, “Em direção ao sul”. No dia do lançamento fui chamado a um talk show e François também foi chamado para apresentar seu livro. Ele leu algumas páginas e os diálogos tinham a energia que eu queria para o filme. Na noite seguinte li o livro. Dois dias depois a gente se encontrou de novo e eu propus adaptar o livro, não uma adaptação direta, mas fazer uma extensão dele. A gente pegaria o ponto de partida de uma cena que tivesse sido idealizada por mim e veríamos como a sala iria responder. Nunca tentamos copiar as reações dos personagens do livro no filme, mas ver se elas poderiam acontecer de novo ou não. Foi interessante trabalhar assim. Acho até que [Bégaudeau] não teria se interessado em simplesmente reinterpretar aquilo que escreveu.

G1 – Em tempos de reality shows, diria que “Entre os muros da escola” é uma espécie de “Big Brother colegial”?
Cantet – Não, acho que não. Tudo ali foi escrito, eles estão atuando. Toda a evolução dos personagens e situações foi planejada. Havia espaço para bastante improvisação, mas tudo partia de um roteiro. O que a gente tentou fazer foi recriar uma impressão de realidade.

Mais informações sobre o Filme "Entre os muros da escola"
Acesse os endereços abaixo:

O multiculturalismo na escola

A potência da imagem da impotência

Comentários sobre o filme


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quarta-feira, 15 de julho de 2009

2a OFICINA LIVRE (14 de julho de 2009)

A REPRESENTAÇÃO FEMININA ATRAVÉS DE MÚSICAS

Mulheres de Atenas   -   Composição: Chico Buarque

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas

Quando amadas se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram

Se ajoelham, pedem imploram

Mais duras penas, cadenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Sofrem pros seus maridos

Poder e força de Atenas



Quando eles embarcam soldados

Elas tecem longos bordados

Mil quarentenas

E quando eles voltam, sedentos

Querem arrancar, violentos

Carícias plenas, obscenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Despem-se pros maridos

Bravos guerreiros de Atenas



Quando eles se entopem de vinho

Costumam buscar um carinho

De outras falenas

Mas no fim da noite, aos pedaços

Quase sempre voltam pros braços

De suas pequenas, Helenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Geram pros seus maridos

Os novos filhos de Atenas



Elas não têm gosto ou vontade

Nem defeito, nem qualidade

Têm medo apenas

Não tem sonhos, só tem presságios

O seu homem, mares, naufrágios

Lindas sirenas, morenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Temem por seus maridos

Heróis e amantes de Atenas



As jovens viúvas marcadas

E as gestantes abandonadas,

não fazem cenas

Vestem-se de negro, se encolhem

Se conformam e se recolhem

As suas novenas

Serenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Secam por seus maridos

Orgulho e raça de Atenas


Mulheres (Martinho da Vila)




Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

 
Mulheres (Martinho da Vila)




Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim



Mulher Nova, Bonita e Carinhosa

(zé Ramalho E Otacílio Batista)



Numa luta de gregos e troianos

Por Helena, a mulher de Menelau

Conta a história de um cavalo de pau

Terminava uma guerra de dez anos

Menelau, o maior dos espartanos

Venceu Páris, o grande sedutor

Humilhando a família de Heitor

Em defesa da honra caprichosa

Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor



Alexandre figura desumana

Fundador da famosa Alexandria

Conquistava na Grécia e destruía

Quase toda a população Tebana

A beleza atrativa de Roxana

Dominava o maior conquistador

E depois de vencê-la, o vencedor

Entregou-se à pagã mais que formosa

Mulher nova bonita e carinhosa

Faz um homem gemer sem sentir dor



A mulher tem na face dois brilhantes

Condutores fiéis do seu destino

Quem não ama o sorriso feminino

Desconhece a poesia de Cervantes

A bravura dos grandes navegantes

Enfrentando a procela em seu furor

Se não fosse a mulher mimosa flor

A história seria mentirosa

Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor



Virgulino Ferreira, o Lampião

Bandoleiro das selvas nordestinas

Sem temer a perigo nem ruínas

Foi o rei do cangaço no sertão

Mas um dia sentiu no coração

O feitiço atrativo do amor

A mulata da terra do condor

Dominava uma fera perigosa

Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor





Mulher (Elba Ramalho)

Pra descrever uma mulher

Não é do jeito que quiser

Primeiro tem que ser sensível

Se não, é impossível

Quem ver, por fora, não vai ver

Por dentro o que ela é

É um risco tentar resumir

Mulher...

De um lado é corpo e sedução

De um outro força e coração

É fera e sabe machucar

Mas a primeira a te curar

E sempre faz o que bem quer

Ninguém pode impedir

É assim começa a definir

Mulher... Mulher...

Entre tudo o que existe é principal

Pra você gerar a vida é natural

Esse é o mundo da mulher...

Mulher..

Que a divina natureza fez surgir

A mais linda obra prima que alguém já viu

Assim nasceu a mulher

Nas mãos de Deus...

Por mais que o homem possa ter

Se ela não dá pra viver

As vezes pede proteção

Pra ter um pouco de atenção

Se fingi ser tão frágil mas, domina quem quiser

Pois ninguém pode definir

Mulher...

Mulher...

entre tudo que existe é principal

Pra você gerar a vida é natural

Esse é o mundo da mulher

Que a divina natureza fez surgir

A mais linda obra prima que alguém já viu

Assim nasceu a mulher

Nas mãos de Deus...

 
 
Cor-de-Rosa Choque (Rita Lee)




Nas duas faces de Eva

A bela e a fera

Um certo sorriso

De quem nada quer



Sexo frágil

Não foge à luta

E nem só de cama

Vive a mulher



Por isso não provoque

É cor-de-rosa choque

Não provoque

É cor-de-rosa choque



Mulher é bicho esquisito

Todo mês sangra

Um sexto sentido

Maior que a razão



Gata borralheira

Você é princesa

Dondoca é uma espécie

em extinção



**************************

Todas as Mulheres Do Mundo (Rita Lee)



Diga que me odeia

Mas diga que não vive sem mim

Eu sou uma praga

Maria sem-vergonha do seu jardim

Mães assassinas

Filhas de Maria

Polícias femininas, nazis judias

Gatas, gatunas

Quengas no cio

Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada

Toda mulher quer ser feliz

Toda mulher se faz de coitada

Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema

Minas de Minas

Louras, morenas, messalinas

Santas sinistras

Ministras malvadas

Imeldas, Evitas

Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser...

Paquitas de paquete

Xuxas em crise

Macacas de auditório

Velhas atrizes

Patroas babacas

Empregadas mandonas

Madonnas na cama

Dianas corneadas

Toda mulher quer ser...

Socialites

Plebéias

Rainhas decadentes

Manecas alcéias

Enfermeiras doentes

Madrastas malditas, super-homens zapatas

Irmãs La Dulce beaidétificadas

Mulher (Sexo Frágil)

Composição: Erasmo Carlos e Narinha



Dizem que a mulher é o sexo frágil

Mas que mentira absurda

Eu que faço parte da rotina de uma delas

Sei que a força está com elas



Vejam como é forte a que eu conheço

Sua sapiência não tem preço

Satisfaz meu ego se fingindo submissa

Mas no fundo me enfeitiça



Quando eu chego em casa à noitinha

Quero uma mulher só minha

Mas pra quem deu luz não tem mais jeito

Porque um filho quer seu peito

O outro já reclama a sua mão

E o outro quer o amor que ela tiver

Quatro homens dependentes e carentes

Da força da mulher



Mulher, mulher

Do barro de que você foi gerada

Me veio inspiração

Pra decantar você nessa canção



Mulher, mulher

Na escola em que você foi ensinada

Jamais tirei um dez

Sou forte mas não chego aos seus pés

 
Só as cachorras ( Bonde do Tigrão)




Só as cachorras, As preparadas

As popozudas, O baile todo...(2x)



Pula, sai do chão

Esse é o Bonde do Tigrão

Libere a energia

E vem pro meio do salão

O baile está tomado

Eu quero ver você dançar

Tá tudo dominado

E o planeta vai gritar, Assim!



Refrão (2x)



Pula,sai do chão

Esse é o Bonde do Tigrão

Libere a energia

E vem pro meio do salão

O baile está tomado

Eu quero ver você dançar

Tá tudo dominado

E o planeta vai gritar, Assim!



Refrão (2x)



Vem prá cá

Que eu sou tigrão
Vou te dar Muita pressão
Quando vejo um popozão
Rebolando no salão...

Não consigo respirar
Fico louco prá pegar
Melhor tu se preparar
Que o tigrão vai te ensinar...
Vai a onde tu fugir
Que o tigrão
Vai te engulir
Se tu corre por aqui
Eu te pego logo alí...

Eu vou lutar até o fim
Vou trazer você pra mim
E eu te chamo bem assim...
Refrão ...(4x)





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quinta-feira, 9 de julho de 2009

5a OFICINA (07 de julho de 2009) - TP5

Oficina 9 - Unidade 18 (TP5)
A data prevista para esta oficina foi 30 de junho, no entanto, devido a greve do transporte coletivo a oficina realizou-se no dia 07 de julho de 2009.

Parte I (30 minutos)
Neste primeiro momento da oficina abordamos a estilística e a coerência textual. Nos detivemos mais tempo tratando da coêrencia textual e de que forma esta se constrói no texto.

Parte II - Relato de experiência (50 minutos)

EEB José Boiteux - Professora Luciane Pivetta - 
Turma 701- TP5 (pág. 24)

























Diferentes formas de narrar um gol (pág. 15-18)





















Turma 604 - EEB José Boiteux - Professora Rosane Hart
A turma recebeu o texto "Cada gol é cada um" (pág. 15), no qual, aparecem diferentes formas de narrar um gol. A partir da ideia do texto a proposta é lançada aos alunos: Como um adolescente faria a narração de um gol...
Os alunos construiram suas narrações;
Em seguida fizeram a leitura dos textos (As leituras foram excelentes)








Construção do cartaz.




Pausa no trabalho para as fotos.









Organizando o painel....
(Foi a maior festa!!!)














EEB Jairo Callado - 8as séries - Professora Salomé Zemke

A estilística é uma das disciplinas voltadas ao fenômeno da linguagem. É o estudo do estilo.

1ª Etapa – Distribui o seguinte texto às equipes: “O casamento acontece em uma igreja pequena e simples, a noiva entra ao som da marcha nupcial enquanto o noivo a aguarda no altar, depois de resolver o pequeno transtorno o casamento se realiza e os convidados dirigem-se à festa.”
2ª Etapa – Passei outro papel a cada equipe com a seguinte orientação.
A – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “jeca para uma festa de São João”.
B – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “em uma comunidade do interior”.
C – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “simbólico entre gays”
D – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “Entre intelectuais”

Trabalho dos alunos:
Equipe A
Entra um policial trazendo um assustado noivo pelo cangote, todos fecham o nariz:
Policial – Encontramos o safado, estava escondido no galinheiro do Chico.
Noivo – Eu não quero casá cum a Fredegunda seu padre.
Padre – Por que meu filho que você não quer se casar com a senhorita Fredegunda?
Noivo – Porque ela é muito feia seu padre e a Rosinha é uma frô de formosura e está ali chorando porque gosta de eu.
Policial – Deveria ter pensado nisso antes de ter se aproveitado da pobrezinha da Fredegunda.
Noivo – Não me aproveitei seu padre, ela qui si aproveito de eu.
Padre – Como assim, meu filho?
Noivo – lembra daquela noite qui vim trazê um bolo de fubá pro senhor, seu padre?
Padre – Sim meu filho, foi o melhor bolo de fubá que já provei. (com água na boca)
Noivo – Lembra que nóis dois tomemo um vinho do bão?
Padre – Um garrafão para falar a verdade.
Noivo – Pois é, quando saí da igreja era noite de lua cheia, e a Fredegunda si aproveito qui eu tava bêbado me jogô no mato e me usô.
Policial – Mentira a Fredegunda é uma menina ingênua e pura, ela que foi a vítima e você vai ter que casá ou morre seu safado!
Padre – Pois é meu filho, você tem que se conformar, quem manda ter o azar de encontrar em uma noite de lua cheia, a filha do policial da cidade?
Policial fala para a platéia – Consegui casar minha filha, agora não vou levar mais susto cada vez que acordar e olhar para ela.
O noivo chora, a marcha nupcial toca, a noiva entra mais feia do que nunca, a Rosinha desmaia, mas o casamento se realiza para alegria dos convidados que logo mais se fartam na festança.

Equipe B
Uma igrejinha lotada de gente enfeitada e que falam muito alto. O noivo espera no altar em companhia do pai.
Noivo – Pai tem certeza que preciso me casar? Queria tanto ir para a cidade estudar e voltar um doutor.
Pai – Você precisa casar com a Maria Chiquinha para unir nossas terras.
Noivo – Mas por que o senhor não compra essas terras do pai dela?
Pai – Eu tentei, mas ele não aceitou porque as terras pertencem à filha.
Noivo – Certo pai, vou obedecer o senhor, mas nunca vou lhe dar netos pois não quero dormir com quem não gosto. Eu nem conheço mais a Maria Chiquinha, só lembro dela criança, feia de dar dó, ela sempre morou com a avó, vocês arranjaram tudo sem nem ao menos me apresentar a ela.
Pai – Mas você também não estava aqui, estava na escola agrícola.
Noivo – Nunca vou sair com aquela coisa feia e desdentada na rua, vou ter vergonha.
Pai – Tudo bem meu filho, depois de assinar os papeis você faz o que quiser, eu só quero as terras e não netos.
Toca a Marcha nupcial todos olham para a porta e entra a noiva mais linda que aquela terras já viram. O noivo de boca aberta vê entrar aquela deusa de beleza e comenta com seu pai.
Noivo – Quantos netos mesmo o senhor disse que queria?
O casamento se realiza e a festa foi muito animada para alegria dos convidados. O noivo e a noiva não se largaram um só momento, de vez em quando sumiam, comentaram que estavam atrás de casa adiantando a lua de mel.

Equipe C
Dois homossexuais, Alfredo e Onofre, resolveram morar juntos, então os amigos planejaram uma festa simbólica de casamento para alegrar a vida deles. Depois de tirarem no palitinho quem esperaria no altar, Onofre se posicionou na rua para entrar ao som da marcha nupcial, enquanto Onofre mais sensível, esperaria no altar. Um amigo gay também fez o papel de padre.
Amigo – Estamos aqui reunidos para celebrar a união dos nossos amigos Alfredo e Onofre que a partir de hoje irão sentar no quiabo e comer croquete todo dia.
Alfredo – Vai rápido que já me deu fome, também com tanta comida que trouxeram para a festa!!
Onofre – Ai, já está me dando uma coisa!!!
Amigo – Onofre é de livre e espontânea vontade que se junta ao Alfredo?
Onofre – Sim, porque tem muita bicha louca por aí louca para levar o meu homem.
Amigo – Alfredo, você aceita ser fiel, a Onofre na saúde e na AIDS até que a morte os separe?
Alfredo – AIDS não terá vez aqui, pois já comprei isso. (mostra muitas camisinhas) os convidados suspiram.
Amigo – você não respondeu a minha pergunta, aceita ser fiel...
Alfredo – Pula essa parte de ser fiel. ( Pisca para um travesti )
Amigo – Então eu os declaro marido e mulher, ou será mulher e marido? Ou será marido e marido, mulher e mulher? Credo que confusão... tudo bem considerem-se casados. E vamos para a festa pessoal.
Começa a música macho man e todos comem e dançam.


Equipe D
Uma igreja muita gente séria esperando a chegada da noiva, muitos lêem jornais e livros. O noivo espera e fica feliz com a marcha nupcial.
Padre – Caríssimos diocenos, membros dessa fraternal igreja, aqui estamos para celebrar a união conjugal desses jovens sonhadores. Faço nesse ínterim a clássica pergunta: Alguém tem algo contra essa união?
Silêncio sepulral
- Eu tenho razões óbvias para por término a essa utopia matrimonial. – declarou um integrante da seleta platéia.
Padre – Sim, o senhor pode explicar essa inapropriada intervenção?
Integrante – Com certeza, esclarecerei minha brusca interrupção , esse casal não pode, sob nenhuma hipótese concretizar essa malfadada união.
Noivo – (indignado) Malfadada? Como ousas levantar semelhante calúnia? Seu infame!
Noiva – Permita que esse mancebo externize o que lhe pesa na alma.
Integrante – Sensata senhorita, lhe digo agora o porquê de eu estar aqui lançando por terra os seus mais recatados sonhos.
Padre – Prossiga, temos uma cerimônia a realizar.
Noivo – Não necessitamos dar ouvidos a esse cavalheiro inoportuno e volúvel...
Noiva – falará sim, meu pretérito é perfeito, nada temo.
Integrante – Esse casamento não pode se realizar porque existe uma forte razão: Seu noivo e eu nos amamos ele se casaria apenas por conveniência...
Um oh geral se ouviu na platéia.
Noiva – Que excelente notícias pois eu e a madrinha desse casamento fracassado também nos amamos e queremos ficar juntas por toda eternidade.
Duplo oh se ouviu.
Após os nubentes se acertarem com seus amores em público foram todos para a festa onde permaneceram em confraternização até amanhecer o dia.

EEB Silveira de Souza - Professora Solange P. Pelegrini Freitas
Avançando na prática - TP4, p. 97

Onde sou feliz
      Esta cidade é pequena e muito bela. Existem as mais belas praias, praças, etc...
      Uma cidade em que existe todos os tipos de raças, cores e amores, em que a vida anda ligeira e que tudo é passageiro. Onde muitos têm pouco e poucos têm muito. As pessoas, muitas vezes, esquecem do verdadeiro sentido da vida, esquecem que o amor é o mais importante. é uma capital cheia de oportunidades e valores e suas decisões afetarão no amanhã.
      Florianópolis é o melhor lugar do mundo. É onde sou feliz e aprendi a gostar da vida e aceitá-la como ela é.
(Bruna M. Souza)

Uma bela cidade
     Londrina é uma cidade muito bonita, com belos atrativos turísticos, praças e parques.
     Tem um forte comércio não só no cento da cidade como em outros bairros.
     É uma cidade voltada para o esporte com dois grandes estádios, uma grande arena multiuso e o Zerão, que tem pistas de corrida, quadras poliesportivas e um campo de futebol.
     O principal parque ecológico é o Arthur Thomas com uma extensa área verde, cachoeiras e um rio que corta o parque no meio.
     Seus parques são muito frequnetados, mesmo no centro da cidade. Os principais são: Praça Rocha Pombo, no centro e o parque do Zerão, no centro.
    O Parque de Exposições Ney Braga tem vários shows nacionais no ano e uma festa que atrai milhares de pessoas em setembro.
    A cidade ainda conta com um Autódromo Internacional que já abrigou a Fórmula I e um Aeroporto Internacional.
(Lhaion Alexandre de Moraes Almeida)

 Parte III - Proposta de atividades (120 minutos)
A. Focalizamos, nesta unidade, a construção da coerência textual e os aspectos lingüísticos e sócio-comunicativos responsáveis pela continuidade de sentidos de um texto; pela tessitura das informações no texto.
B. Usamos, como objetos de análise, textos verbais e visuais e focalizamos, nas diversas seções, aspectos diversificados de construção textual. Vamos agora relacioná-los e verificar como, solidariamente, contribuem para a boa formação do texto, ou seja, para a articulação das informações de todas as partes do texto de modo a formar um todo significativo.
C. Propomos, como base de análise, o texto publicitário em anexo, veiculado em vários canais de mídia escrita.
- Forme grupos, de não mais de quatro pessoas, com seus colegas.
- Discutam em detalhe como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores têm a respeito do assunto.
- Relacione os sentidos construídos pela linguagem verbal e pela não verbal.
- Procure, sempre que possível, associar suas análises aos conceitos e classificações desenvolvidos no decorrer das atividades propostas.
- Observe os efeitos de sentido do texto como um todo e, depois, analise cada parte e como elas se articulam na unidade textual.
- Registre o resumo das observações do grupo em papel pardo, ou de outro modo apropriado à sua realidade, e leve para um grande painel, incluindo todos do grupo, para comparar e somar as contribuições e chegar ao maior aprofundamento de análise possível.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte IV – Avaliação da Oficina (20 minutos)
Tendo em vista os objetivos desta Oficina e das unidades que lhe serviram de base, teça seus comentários a respeito das atividades desenvolvidas. O aprimoramento do nosso trabalho depende muito de sua avaliação.

Parte V (20 minutos)
As próximas unidades serão dedicadas a aspectos de construção textual mais especificamente lingüísticos, os mecanismos de coesão textual.
Como será que as palavras e expressões lingüísticas funcionam como “pistas” para que o ouvinte ou leitor de um texto vá construindo seus sentidos?

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

4a OFICINA (16 de junho de 2009) - TP4

TP4 Oficina 8 (219)

Objetivo: desenvolver uma seqüência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.

Parte I (30 minutos)
Discutimos os conteúdos referentes às Unidades 15 e 16 que tratavam sobre a estrutura do texto e as crenças, teorias e fazeres da produção de textos.

Parte II (55 minutos)
Atividades do "Avançando na prática"
EEB Silveira de Souza - Professora Solange Pelegrini (pág. 182 - TP4) 




























































EEB Henrique Stodieck - Professora Rosângela
(pág. 188 - TP4)














































Parte III (120 minutos)


Atividade 1




a) Examinamoo a imagem cujo desenho foi baseado em um anúncio de uma fundação estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia. . Forma levantadas diversas possibilidades sobre o significado da imagem, situação de produção e intencionalidade.
b) Em duplas, as alunas fizeram um pequeno texto de propaganda, relacionado à interpretação que fizeram da imagem. O objetivo era de que o texto fosse publicado como um anúncio em jornais e revistas e deveria exercer função apelativa, de persuasão.
c) O passo seguinte foi de que maneira poderíamos adaptar a proposta para que os alunos fizessem em sala de aula: desde o planejamento até a apresentação aos colegas, passo a passo, considere a série e o(s) objetivo(s).
d) Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão que acham legal e vão escrever uma carta a um profissional explicando que querem saber sobre a profissão, por que querem saber, o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.
e) As duplas apresentaram as sequências didáticas propostas para as demais colegas.

Parte IV (20 minutos)
A oficina foi produtiva, pois produzimos várias possibilidades com relação ao texto.

Parte V (15 minutos)
Encaminhamentos para a próxima oficina.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

1a OFICINA LIVRE (02 de junho de 2009)

Letramento e Leitura - TP4


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quarta-feira, 27 de maio de 2009

3a OFICINA (26 de maio de 2009) - TP4

TP4 - Oficina 7 - Unidade 14 (pag. 215 )

Objetivos da Oficina:
1- Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento e sobre o processo de leitura.
2- Desenvolver a leitura e a prática dos Cursistas com relação ao trabalho com textos.

Parte I - 60 minutos
Neste primeiro momento abordamos a Leitura, a escrita e a cultura, além dos processo de leitura.

Parte II - 40 minutos
Relato de experiências

EEB Jairo Callado - Professora Salomé Zamke
Partindo do ponto que as idéias podem ter mais de um enfoque. A professora Salomé mostrou aos seus alunos algumas imagens relacionadas a escola e como um mesmo assunto pode ser visto sob diferentes ângulos. Isto é argumentação. Enfoque argumentativo.

Colégio Amado...

Meu colégio tão amado,
Repleto de sabedoria
És meu idolatrado
Que revigora minha alegria.
Tão cheio de formosura
Com grande categoria
Retira a amargura
Em suas aulas cada dia.
Capaz de mover moinhos
Moinhos da nossa mente
Ajuda-nos a aprender,
A amar e respeitar o que o outro sente.
Aprender é ser como os passarinhos
Que para viver
Precisam voar... Voar   (Yanka 6ª série 1)

Crescendo e aprendendo
A escola é linda
E cheia de graça
Todos saem de lá
Preparados e preparadas
Porque a vida passa.
Alguns alunos são
Chatos e alguns professores
Também eu gosto muito
Da professora de português
Que ensina muito bem.
Eu amo essa escola
Eu nunca vou largar,
Aqui vou crescer e aprender
Até o dia que, eu me formar.  (Rian 6ª série 2)

A escola que queremos
Na escola que queremos tem
Mesa, cadeira
Armário para o professor
E também apagador
Na escola que queremos tem
Sala de aula arejada
Limpa e organizada
Na escola que queremos tem
Professor capacitado
Com vontade de aprender para ser
Um educador qualificado
Na escola que queremos
Temos amor e atenção
Alunos aprendendo
Com mais dedicação
Na escola que queremos
Biblioteca é opção
Alunos aprendendo com determinação
Na escola que queremos
Não há estrutura igual
Tudo é muito organizado
Bacana, lindo e legal
Na escola que queremos
Formarão-se cidadãos para o futuro
Indivíduos que sabem o que querem
Sem ficar em cima do muro
Na escola que queremos
Tem compromisso e participação
Todo mundo se entende na educação
E a minha escola busca realizar
Todos esses objetivos...
Por isso eu a amo.  (Danielle Setúbal 7ª série 1)

Por que gosto da minha escola
Escola de Educação Básica J. Jairo Callado.
Simplesmente apaixonante.
Com muito amor eu falo...
O colégio mais querido é o Jairo Callado.
Legal não só por beleza mais sim pelo...
Amor que os professores tem ao dar aula.
Jamais um aluno vai sair daqui insatisfeito.
Ao chegar a aula você ver aquela beleza,uma...
Imensidão de árvores e alunos brincando.
Raramente tu vê uma criança chegar triste.
Os alunos gostam muito de carinho que recebem.
Como alguém vai achar uma escola dessa ruim.
Alguma escola tem o amor e o carinho...
Legal que nós temos por essa grande e...
Linda escola. E por isso estamos aqui, para...
Alegrar essa escola querida e que nós amamos...
Do fundo do nosso coração.
O Jairo Callado é a melhor escola do mundo! (Matheus 7ªsérie 1)

Minha escola
O Jairo Callado é uma escola
Bem difícil de esquecer
Momentos inexplicáveis
Que só lá pode viver
Foi lá que fiz amigos
Foi lá onde cresci
E aquele ensino todo
Nunca mais esqueci
Professores exemplares
Sempre prontos para ensinar
E se alguém não entender a matéria
Eles se propõem a explicar
Escola excelente
Inesquecível para mim
E por toda minha vida
Nunca vi escola assim.   (Manoela Veiga 6ª série 1)

EEB José Boiteux - Professora Rosane Hart - Turma 502
Distinção do gênero literário do não-literário
Inicialmente trabalhamos com classificados retirados de jornais.
Em seguida trabalhamos com os calssificados poéticos de Sérgio Caparelli e Roseana Murray.
Representação dos classificados poéticos












Os alunos da turma 502 também criaram seus próprios classificados poéticos.

VENDEM-SE ou TROCAM-SE brinquedos,
tenho muitos e todos estão em bom estado.
Tenho geladeiras, pessoas, casas, carrinhos e até menininhos
Que andam de skate, se você é criança ou adulto e gosta de
Brincar, aqui você irá encontrar!                         (Cesar Henrique Oliveira Valvassori)

ACEITA-SE um relógio de parede

Que em troca
Eu darei a
Minha honestidade
E a minha amizade
Se ela for legal
Chegaremos ate o altar.        (José Douglas dos Santos)

VENDE-SE um coração

de imaginação
com alegria,
felicidade, harmonia,
compaixão.      (Josué Alaor)

VENDEM-SE primos

Feios e chatos
Que querem tudo na mão.   (Rodrigo Varela dos  Santos)

VENDE-SE um cachorro

Que é ruim
Vocês vão se encomodar
Preço R$ 1.00
Fone =3324 7330   (Emanoel da Rosa Fernandes)

PROCURA-SE uma irmã
que seja menina
que seja legal
carinhosa, bebê, inteligente
que não minta e com coração bom.
Telefone: (48) 32003526, falar com Julia.      (Júlia Locks)

VENDE-SE inimigos
 chatos, infelizes, bobalhões e

mau-caráter.        (Júlia Locks)

VENDO ou TROCO
playstation 2, 
é todo colorido vermelho, azul, rosa, verde, preto, laranja, amarelo e roxo.
Se for para vender,
eu vendo por R$ 500,oo
 ou troco por um guarda-roupas
grande e colorido, 
6 gavetas e 8 portas
para guardar minhas lembranças, amizades e recordações.

Se você se interessar ligue 32403250    (Cristhian Taylor do Nascimento)

PROCURA-SE um avô

Que saiba amar, 
Cantar, rimar,
Rir com o sol e a lua
E não a chorar.
Aprenda brincar
E sempre assim
Assim será...
E não a brigar,
Sempre ajudar.   (Érika da Silva)

DOAM-SE inimigos, chatos, invejosos, metidos e mal-educados.

Que combinam com pessoas mal-humoradas e resmungonas.
Adoram fazer piadinhas sem graça e se metem em tudo.
Telefone (48) 3240-xxxx     (Lyandra)


TROCA-SE um relógio

por um caderno
para guardar 
a minha infância 
e as minhas amizades.    (Gustavo Vieira da Luz)

COMPRA-SE amigos
que não sejam falsos
que saibam me respeitar
e que sejam verdadeiros comigo.  (Marina)

VENDE-SE uma bicicleta mágica
que é toda colorida,
tem faróis e buzina ,

ela tem sete cores diferentes
e cada vez que a gente pedala
ela solta purpurina.
Mas a principal característica dela
é que ela fala,
aliás
essa é a razão pela qual
eu estou vendendo a bicicleta
porque eu não agüento mais ouvi-la falar.
Interessados ligar (48)  3248-xxxxx.     (Fabiana Ribeiro Da Silva)


Parte III - 100 minutos
Interpretação de texto e formulação de perguntas de interpretação para as turmas de 3º e 4º ciclos
A) Você se lembra de que pedimos que você lesse atentamente o estudo que fizemos do poema Cidadezinha Qualquer? Pois é: é com ele que vamos trabalhar nesta parte da Oficina. Com colegas que dão aula para a mesma série que você, planeje a exploração do poema com seus alunos. Se você, eventualmente, fez a experiência com o texto, seu relato, agora, será muito importante. Apresente-o a seus colegas e pensem juntos em como a atividade poderia desenvolver-se. Depois, voltem à nossa proposta.
Pensem e escrevam as situações e perguntas que proporiam a seus alunos. (É claro que nesta formulação de perguntas vocês estariam retomando a própria interpretação que fizeram do poema. O nosso Avançando na prática é apenas uma sugestão.)

B) Cada grupo vai apresentar, por intermédio de um relator, a sua proposta, para avaliação da equipe toda e do Formador.
Nesse momento, é importante a avaliação sincera de todas as sugestões, sem o receio de melindres ou mal-entendidos. Afinal, todos estão aí para aperfeiçoar sua prática.

Parte IV - 20 minutos
Da mesma forma que insistimos na sua avaliação sincera e propositiva dos colegas, reforçamos o pedido para que se sinta à vontade para analisar a proposta e a execução da Oficina. Assim, essa avaliação deve abarcar todas as suas partes, da elaboração feita por nós até sua realização: atitude do grupo, explicações e condução do Formador, tempo, espaço, etc.
 
Parte V - 20 minutos
Você reparou quantas vezes acenamos para o estudo que vamos fazer na próxima unidade?
Ela se chama “Mergulho no texto”. Atenção! Ninguém falou em afogamento: o que gostaríamos é de ajudá-lo nesse mergulho e a prepará-lo ainda mais para acompanhar seus alunos em novos mergulhos, todo mundo voltando à tona mais revigorado, mais feliz, por conhecer mais as profundezas dos textos.
Se esse é nosso objetivo, o que espera você desta nova unidade?

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terça-feira, 19 de maio de 2009

2a OFICINA (12 de maio de 2009) - TP3

TP3  (Unidade 12  Oficina 6)

 Parte I (30 minutos)
Neste primeiro momento da oficina fizeram-se observações, discussões e críticas sobre o desenvolvimento das atividades propostas, bem como do conteúdo abordado.
- Apresentação de slides com alguns tópicos relevantes das duas unidades.

Parte II – Relato de experiências (50 minutos)

As alunas desenvolveram as seguintes atividades:
a) Reestruturação da atividade proposta no TP3
Apresentando aos alunos diferentes gêneros textuais, cuja temática era “escola”.
b) Trabalhos com “Biografia”, pois alguns alunos não conseguiram terminar a atividade.
c) Atividades apresentadas no AAA3.

EEB José Boiteux - Professora Luciane Pivetta
Todas as turmas trabalharam com biografia e auto-biografia

EEB Edith Gama Ramos - Professora Marcilene da Rosa
As turmas trabalharam com biografia e auto-biografia

EEB Jairo Callado - Professora Salomé P. Zemke
Trabalhando com Cordel (TP3, Avançando na Prática, p. 84-85)
Trabalho realizado com estudantes da 8ª série (TP3, p. 84)
1- A professora fez a leitura em forma de declamação;
2- Foi distribuído estrofes entre os alunos que também leram para os colegas;
3- Conversa sobre o Cordel;
4- Debate sobre fofocas “boas e más”: Algumas colocações dos adolescentes:
  • É boa quando vai ajudar as pessoas a se livrar de um mau caráter;
  • É boa quando ajuda um colega a não perder o ano ou se livrar das drogas;
  • É boa quando um professor mata aula e a direção não sabe;
  • É boa quando denuncia violência doméstica;
  • É boa quando inibe a corrupção.
  • É ruim quando prejudica alguém inocente;
  • É ruim quando é calunia;
  • Quando não faz bem para ninguém.
 5- Em dupla os estudantes escolheram três situações para “fofocar” parodiando o texto lido. Eis dois exemplos:

Camila e Mª Eduarda escolheram: Professor, Pai e Estudante.

  Tenho ouvido por ai
 É fofoca minha gente
 “Camila e Eduarda não prestam”
 Mas digo que eles mentem,
 Pois quando nossa voz soa
 Pra falar de alguma pessoa,
 Ela tem que estar presente.

 Nós estamos na escola
 Porque queremos aprender,
 Não queremos qualquer coisa
 Que venha comprometer,
 É triste quando um amigo
 Que vê apenas o próprio umbigo
 Vem com a gente se meter.

 Vou falar de três categorias
 Que muito bem nos faz
 É um caminho que percorremos
 E somente o bem nos traz
 São eles apoio e proteção
 Garantem nossa educação
 Garantindo-nos a paz.
 Primeiramente vou falar
 Da missão de ser pai
 Nem sempre é muito fácil
 Mas muito bem se sai.
 Eles nos orientam
 Nos carinho nos alimentam
 E a vida por aí vai.

 Depois do pai ele vem
 Com a sabedoria de educador
 Sabe nos ensinar com jeitinho
 É o nosso professor,
 Quando não queremos aprender
 Ele sabe convencer,
 Com paciência e com amor.
 O pai e o professor
 São responsáveis pela educação
 Merecem todo louvor,
 Pois agem pelo coração,
 Lutam pelo bem dos estudantes
 Que na vida são viajantes
 Responsáveis para o futuro da nação.

Esse trio de que falamos
 Merece nossa consideração
 O pai nos deu a vida e amor,
 O professor ajuda na educação,
O estudante é aprendiz
 Escuta o que a vida diz
 São vida, amizade e ação.

  Gustavo, Leonardo e Márcio escolheram: Motoqueiro, médico e policial:

  Nós gostamos de falar
 Mas só falamos o bem
 E também só espalhamos
 Aquilo que nos convêm,
 Gostamos de velocidade
 Somos amigos da verdade
 A saúde a gente mantêm.

  Um por vez vamos falar
 Mas não somos fofoqueiros
 Para ter ação e aventura
 Queremos ser motoqueiros,
 Eles são desrespeitados
 No trânsito discriminado,
 Mas são heróis verdadeiros.

  Quando um deles cai na rua
 E se machuca para valer
 Alguém chega depressa
 E começa a socorrer,
 É o médico e sua ciência
 Que tem muita paciência,
 E não quer ninguém morrer.

   Mas quem não andar na linda
 Com a lei vai se dar mal
 Porque com certeza vai encontrar
 Um competente policial,
 Na cadeia vai parar
 Pelos crimes vai pagar
 Não importando em que grau.

 Essa é nossa homenagem
 A esses profissionais,
 Um trabalha de entregador
 O outro nos hospitais,
 O policial está na rua,
 Cuida da segurança sua,
 Deviam ser imortais.

 EEB José Boiteux - Turmas 602 e 604 - Professora Rosane Hart
Trasmutação de gênero textual
As turmas 602 e 604 leram o texto Setembro de José Roberto Torero e o transformaram em História em Quadrinhos.

Setembro
Tem coisas que são horríveis de ver. Por exemplo: sua bola caindo no vizinho, os pais brigando, uma bola furada, alguém pegando o último pedaço de bolo, a bola entrando no seu gol. Mas naquele mês de setembro eu vi uma coisa ainda mais horrível: o Mauzinho e a Carmencita de mãos dadas.
        É claro que eu não gostava mais daquela menina. Aliás, eu odiava a Carmencita com todas as minhas forças (a não ser que ela quisesse namorar comigo, é claro). Mas mesmo assim era chato vê-la de sorrisinhos com o Mauzinho e falando: “ Mi Obdulio querido...”
        O time do Mauzinho também estava classificado para a próxima fase do campeonato e ele namorava com a menina mais bonita do mundo. Mas ele não se contentava com isso. Ele queria mais. Então, um dia, no recreio, quando eu estava conversando com a Senira sobre táticas de futebol (quer dizer, ela falava e eu escutava), o sujeito veio até nós e disse:
        “Sabe o que eu estava pensando, Senira?”
        "Pensando? Nossa, eu nem sabia que você fazia isso!”, disse a Senira, que era muito boa para dar respostas.
        O Mauzinho nem ligou para o corte dela e continuou: “Estava pensando que eu devia ter duas namoradas. Os times não têm os titulares e os reservas? Então, eu também quero ter outra namorada para os dias em que a titular não estiver jogando bem. E a sua sorte é que eu escolhi você para ser a minha reserva.”
        A Senira ficou de várias cores: branca de susto, vermelha de raiva e verde de ódio. Aí respondeu: “Você é mesmo um tonto, Mauzinho! Você acha que eu ia gostar de você?!” Aí olhou para mim e disse: “Menino é muito burro mesmo!” E saiu batendo os pés.
     O Mauzinho ficou olhando ela sair, e viu que a Senira estava indo na direção da Carmencita.
     Ele me perguntou: “Será que ela vai contar tudo?”
     Eu pensei “Tomara que conte”, mas falei “Sei lá”.

 TORERO, José Roberto. Uma História de Futebol. São Paulo: Objetiva, 2001.p 47-48.
 
 















EEB Silveira de Souza - Professora Solange P. de Freitas
Descrição de um objeto de grande valor pessoal (TP3, p. 109)
A turma foi dividida em dois grupos, foram cinco representantes de cada grupo pasra descrever um objeto para ser identificado pelo outro grupo. Marcava ponto o grupo que adivinhasse o objeto descrito dentro do tempo estipilado.
Em seguida, os alunos produziram um texto descrevendo um objeto de grande valor pessoal, dando o maior número de informações possíveis e identificando-o somente no final.


Parte III – Proposta de atividades (120 minutos)
A. A oficina abordou as sequências tipológicas narrativa e descritiva como fio condutor, objetivando uma reflexão sobre os conceitos fundamentais trabalhados nas unidades 10 e 11.
B. Aplicamos o que aprendemos a respeito do tema destas duas unidades a um texto novo, que será centralizador da nossa sistematização sobre gêneros e tipos textuais. Trata-se do texto de um conhecido humorista, publicado em uma revista de circulação nacional algum tempo atrás.

 Texto
(a) A turma foi dividida em dois grupos menores.
(b) Um grupo deve enumerar argumentos para que o texto seja considerado um exercício de redação escolar.
(c) O outro grupo deve enumerar argumentos que mostre não se tratar de um exercício escolar.

Grupo 1 - Enumerar argumentos para que o texto seja considerado um exercício de redação escolar.
- Estrutura textual exigida nas escolas;
- Texto argumentativo e descritivo;
- Exercita a criatividade;
- Debate sobre o texto
- Sinônimos e antônimos;
- Classes gramaticais: verbos
- Crônica
-Levar a constituição;
- Criar uma redação.

 Grupo 2 - Enumerar argumentos que mostre não se tratar de um exercício escolar.
- Desmotivação ao trabalho;
- Desvalorização do ser humano;
- Visão negativa – estrutura familiar
- Nível cultural não tão elevado
- Acomodação do ser humano;
- Incitação da violência
- Competências – a igualdade de salário para pessoas com qualificação diferente;
- Espaço geográfico


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