Revisitando a produção de textos na escola (Roxane Rojo)
A
autora questiona a concepção que se tinha sobre o que era alfabetizar e a
própria noção de alfabetização que foi sendo substituída pela (sócio)
construção da escrita e pelo letramento(s).
Ressalta
que a criança não chegava à escola sem nenhuma concepção de escrita e ainda que
o olhar do construtivismo foca o sujeito. Também confronta as teorias:
construtivista piagetiana e a sócio-histórica vygotskiana.
Apresenta
teorias da década de 1980:
ð 1982
– (Nystrand) teorias textuais de descrição do texto escrito. O produto textual
é um conjunto de estruturas (micro e macro).
ð 1983
– processo fásico è planejamento è tradução para a
escrita è
revisão
Linguagem e Discurso (Bahktin) è
produto social nas interações concretas emergentes em situações de produção
(enunciação específica).
Compara o modelo de “processamento” (Heyes
e Flower, 1980) e as “atividades” e “operações de linguagem” (Schenewly, 1988)
cujo foco era a interação social.
ð 1989
– utiliza um exemplo de releitura de dados através da produção de textos:
·
Alunos de 1º e 2º ano – iniciam a produção pela
construção da personagem;
·
Alunos do 3º e do 4º ano – ativam o conhecimento
para a construção do problema da história (geração de ideias), fonte das mais
variadas mídias.
Através de experiências e práticas
textuais verificou da eficácia ou não e a forma que os alunos construíam suas
produções.
Propõe ainda que mesmo sendo uma
análise primeira, o estudo propõe pensar em uma série de atividades didáticas.
Apresenta ainda cinco revisões
conceituais neo vygotskianas (bahktinianas) permitindo uma perspectiva
vygotskiana clássica.
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