quarta-feira, 27 de maio de 2009

3a OFICINA (26 de maio de 2009) - TP4

TP4 - Oficina 7 - Unidade 14 (pag. 215 )

Objetivos da Oficina:
1- Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento e sobre o processo de leitura.
2- Desenvolver a leitura e a prática dos Cursistas com relação ao trabalho com textos.

Parte I - 60 minutos
Neste primeiro momento abordamos a Leitura, a escrita e a cultura, além dos processo de leitura.

Parte II - 40 minutos
Relato de experiências

EEB Jairo Callado - Professora Salomé Zamke
Partindo do ponto que as idéias podem ter mais de um enfoque. A professora Salomé mostrou aos seus alunos algumas imagens relacionadas a escola e como um mesmo assunto pode ser visto sob diferentes ângulos. Isto é argumentação. Enfoque argumentativo.

Colégio Amado...

Meu colégio tão amado,
Repleto de sabedoria
És meu idolatrado
Que revigora minha alegria.
Tão cheio de formosura
Com grande categoria
Retira a amargura
Em suas aulas cada dia.
Capaz de mover moinhos
Moinhos da nossa mente
Ajuda-nos a aprender,
A amar e respeitar o que o outro sente.
Aprender é ser como os passarinhos
Que para viver
Precisam voar... Voar   (Yanka 6ª série 1)

Crescendo e aprendendo
A escola é linda
E cheia de graça
Todos saem de lá
Preparados e preparadas
Porque a vida passa.
Alguns alunos são
Chatos e alguns professores
Também eu gosto muito
Da professora de português
Que ensina muito bem.
Eu amo essa escola
Eu nunca vou largar,
Aqui vou crescer e aprender
Até o dia que, eu me formar.  (Rian 6ª série 2)

A escola que queremos
Na escola que queremos tem
Mesa, cadeira
Armário para o professor
E também apagador
Na escola que queremos tem
Sala de aula arejada
Limpa e organizada
Na escola que queremos tem
Professor capacitado
Com vontade de aprender para ser
Um educador qualificado
Na escola que queremos
Temos amor e atenção
Alunos aprendendo
Com mais dedicação
Na escola que queremos
Biblioteca é opção
Alunos aprendendo com determinação
Na escola que queremos
Não há estrutura igual
Tudo é muito organizado
Bacana, lindo e legal
Na escola que queremos
Formarão-se cidadãos para o futuro
Indivíduos que sabem o que querem
Sem ficar em cima do muro
Na escola que queremos
Tem compromisso e participação
Todo mundo se entende na educação
E a minha escola busca realizar
Todos esses objetivos...
Por isso eu a amo.  (Danielle Setúbal 7ª série 1)

Por que gosto da minha escola
Escola de Educação Básica J. Jairo Callado.
Simplesmente apaixonante.
Com muito amor eu falo...
O colégio mais querido é o Jairo Callado.
Legal não só por beleza mais sim pelo...
Amor que os professores tem ao dar aula.
Jamais um aluno vai sair daqui insatisfeito.
Ao chegar a aula você ver aquela beleza,uma...
Imensidão de árvores e alunos brincando.
Raramente tu vê uma criança chegar triste.
Os alunos gostam muito de carinho que recebem.
Como alguém vai achar uma escola dessa ruim.
Alguma escola tem o amor e o carinho...
Legal que nós temos por essa grande e...
Linda escola. E por isso estamos aqui, para...
Alegrar essa escola querida e que nós amamos...
Do fundo do nosso coração.
O Jairo Callado é a melhor escola do mundo! (Matheus 7ªsérie 1)

Minha escola
O Jairo Callado é uma escola
Bem difícil de esquecer
Momentos inexplicáveis
Que só lá pode viver
Foi lá que fiz amigos
Foi lá onde cresci
E aquele ensino todo
Nunca mais esqueci
Professores exemplares
Sempre prontos para ensinar
E se alguém não entender a matéria
Eles se propõem a explicar
Escola excelente
Inesquecível para mim
E por toda minha vida
Nunca vi escola assim.   (Manoela Veiga 6ª série 1)

EEB José Boiteux - Professora Rosane Hart - Turma 502
Distinção do gênero literário do não-literário
Inicialmente trabalhamos com classificados retirados de jornais.
Em seguida trabalhamos com os calssificados poéticos de Sérgio Caparelli e Roseana Murray.
Representação dos classificados poéticos












Os alunos da turma 502 também criaram seus próprios classificados poéticos.

VENDEM-SE ou TROCAM-SE brinquedos,
tenho muitos e todos estão em bom estado.
Tenho geladeiras, pessoas, casas, carrinhos e até menininhos
Que andam de skate, se você é criança ou adulto e gosta de
Brincar, aqui você irá encontrar!                         (Cesar Henrique Oliveira Valvassori)

ACEITA-SE um relógio de parede

Que em troca
Eu darei a
Minha honestidade
E a minha amizade
Se ela for legal
Chegaremos ate o altar.        (José Douglas dos Santos)

VENDE-SE um coração

de imaginação
com alegria,
felicidade, harmonia,
compaixão.      (Josué Alaor)

VENDEM-SE primos

Feios e chatos
Que querem tudo na mão.   (Rodrigo Varela dos  Santos)

VENDE-SE um cachorro

Que é ruim
Vocês vão se encomodar
Preço R$ 1.00
Fone =3324 7330   (Emanoel da Rosa Fernandes)

PROCURA-SE uma irmã
que seja menina
que seja legal
carinhosa, bebê, inteligente
que não minta e com coração bom.
Telefone: (48) 32003526, falar com Julia.      (Júlia Locks)

VENDE-SE inimigos
 chatos, infelizes, bobalhões e

mau-caráter.        (Júlia Locks)

VENDO ou TROCO
playstation 2, 
é todo colorido vermelho, azul, rosa, verde, preto, laranja, amarelo e roxo.
Se for para vender,
eu vendo por R$ 500,oo
 ou troco por um guarda-roupas
grande e colorido, 
6 gavetas e 8 portas
para guardar minhas lembranças, amizades e recordações.

Se você se interessar ligue 32403250    (Cristhian Taylor do Nascimento)

PROCURA-SE um avô

Que saiba amar, 
Cantar, rimar,
Rir com o sol e a lua
E não a chorar.
Aprenda brincar
E sempre assim
Assim será...
E não a brigar,
Sempre ajudar.   (Érika da Silva)

DOAM-SE inimigos, chatos, invejosos, metidos e mal-educados.

Que combinam com pessoas mal-humoradas e resmungonas.
Adoram fazer piadinhas sem graça e se metem em tudo.
Telefone (48) 3240-xxxx     (Lyandra)


TROCA-SE um relógio

por um caderno
para guardar 
a minha infância 
e as minhas amizades.    (Gustavo Vieira da Luz)

COMPRA-SE amigos
que não sejam falsos
que saibam me respeitar
e que sejam verdadeiros comigo.  (Marina)

VENDE-SE uma bicicleta mágica
que é toda colorida,
tem faróis e buzina ,

ela tem sete cores diferentes
e cada vez que a gente pedala
ela solta purpurina.
Mas a principal característica dela
é que ela fala,
aliás
essa é a razão pela qual
eu estou vendendo a bicicleta
porque eu não agüento mais ouvi-la falar.
Interessados ligar (48)  3248-xxxxx.     (Fabiana Ribeiro Da Silva)


Parte III - 100 minutos
Interpretação de texto e formulação de perguntas de interpretação para as turmas de 3º e 4º ciclos
A) Você se lembra de que pedimos que você lesse atentamente o estudo que fizemos do poema Cidadezinha Qualquer? Pois é: é com ele que vamos trabalhar nesta parte da Oficina. Com colegas que dão aula para a mesma série que você, planeje a exploração do poema com seus alunos. Se você, eventualmente, fez a experiência com o texto, seu relato, agora, será muito importante. Apresente-o a seus colegas e pensem juntos em como a atividade poderia desenvolver-se. Depois, voltem à nossa proposta.
Pensem e escrevam as situações e perguntas que proporiam a seus alunos. (É claro que nesta formulação de perguntas vocês estariam retomando a própria interpretação que fizeram do poema. O nosso Avançando na prática é apenas uma sugestão.)

B) Cada grupo vai apresentar, por intermédio de um relator, a sua proposta, para avaliação da equipe toda e do Formador.
Nesse momento, é importante a avaliação sincera de todas as sugestões, sem o receio de melindres ou mal-entendidos. Afinal, todos estão aí para aperfeiçoar sua prática.

Parte IV - 20 minutos
Da mesma forma que insistimos na sua avaliação sincera e propositiva dos colegas, reforçamos o pedido para que se sinta à vontade para analisar a proposta e a execução da Oficina. Assim, essa avaliação deve abarcar todas as suas partes, da elaboração feita por nós até sua realização: atitude do grupo, explicações e condução do Formador, tempo, espaço, etc.
 
Parte V - 20 minutos
Você reparou quantas vezes acenamos para o estudo que vamos fazer na próxima unidade?
Ela se chama “Mergulho no texto”. Atenção! Ninguém falou em afogamento: o que gostaríamos é de ajudá-lo nesse mergulho e a prepará-lo ainda mais para acompanhar seus alunos em novos mergulhos, todo mundo voltando à tona mais revigorado, mais feliz, por conhecer mais as profundezas dos textos.
Se esse é nosso objetivo, o que espera você desta nova unidade?

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terça-feira, 19 de maio de 2009

2a OFICINA (12 de maio de 2009) - TP3

TP3  (Unidade 12  Oficina 6)

 Parte I (30 minutos)
Neste primeiro momento da oficina fizeram-se observações, discussões e críticas sobre o desenvolvimento das atividades propostas, bem como do conteúdo abordado.
- Apresentação de slides com alguns tópicos relevantes das duas unidades.

Parte II – Relato de experiências (50 minutos)

As alunas desenvolveram as seguintes atividades:
a) Reestruturação da atividade proposta no TP3
Apresentando aos alunos diferentes gêneros textuais, cuja temática era “escola”.
b) Trabalhos com “Biografia”, pois alguns alunos não conseguiram terminar a atividade.
c) Atividades apresentadas no AAA3.

EEB José Boiteux - Professora Luciane Pivetta
Todas as turmas trabalharam com biografia e auto-biografia

EEB Edith Gama Ramos - Professora Marcilene da Rosa
As turmas trabalharam com biografia e auto-biografia

EEB Jairo Callado - Professora Salomé P. Zemke
Trabalhando com Cordel (TP3, Avançando na Prática, p. 84-85)
Trabalho realizado com estudantes da 8ª série (TP3, p. 84)
1- A professora fez a leitura em forma de declamação;
2- Foi distribuído estrofes entre os alunos que também leram para os colegas;
3- Conversa sobre o Cordel;
4- Debate sobre fofocas “boas e más”: Algumas colocações dos adolescentes:
  • É boa quando vai ajudar as pessoas a se livrar de um mau caráter;
  • É boa quando ajuda um colega a não perder o ano ou se livrar das drogas;
  • É boa quando um professor mata aula e a direção não sabe;
  • É boa quando denuncia violência doméstica;
  • É boa quando inibe a corrupção.
  • É ruim quando prejudica alguém inocente;
  • É ruim quando é calunia;
  • Quando não faz bem para ninguém.
 5- Em dupla os estudantes escolheram três situações para “fofocar” parodiando o texto lido. Eis dois exemplos:

Camila e Mª Eduarda escolheram: Professor, Pai e Estudante.

  Tenho ouvido por ai
 É fofoca minha gente
 “Camila e Eduarda não prestam”
 Mas digo que eles mentem,
 Pois quando nossa voz soa
 Pra falar de alguma pessoa,
 Ela tem que estar presente.

 Nós estamos na escola
 Porque queremos aprender,
 Não queremos qualquer coisa
 Que venha comprometer,
 É triste quando um amigo
 Que vê apenas o próprio umbigo
 Vem com a gente se meter.

 Vou falar de três categorias
 Que muito bem nos faz
 É um caminho que percorremos
 E somente o bem nos traz
 São eles apoio e proteção
 Garantem nossa educação
 Garantindo-nos a paz.
 Primeiramente vou falar
 Da missão de ser pai
 Nem sempre é muito fácil
 Mas muito bem se sai.
 Eles nos orientam
 Nos carinho nos alimentam
 E a vida por aí vai.

 Depois do pai ele vem
 Com a sabedoria de educador
 Sabe nos ensinar com jeitinho
 É o nosso professor,
 Quando não queremos aprender
 Ele sabe convencer,
 Com paciência e com amor.
 O pai e o professor
 São responsáveis pela educação
 Merecem todo louvor,
 Pois agem pelo coração,
 Lutam pelo bem dos estudantes
 Que na vida são viajantes
 Responsáveis para o futuro da nação.

Esse trio de que falamos
 Merece nossa consideração
 O pai nos deu a vida e amor,
 O professor ajuda na educação,
O estudante é aprendiz
 Escuta o que a vida diz
 São vida, amizade e ação.

  Gustavo, Leonardo e Márcio escolheram: Motoqueiro, médico e policial:

  Nós gostamos de falar
 Mas só falamos o bem
 E também só espalhamos
 Aquilo que nos convêm,
 Gostamos de velocidade
 Somos amigos da verdade
 A saúde a gente mantêm.

  Um por vez vamos falar
 Mas não somos fofoqueiros
 Para ter ação e aventura
 Queremos ser motoqueiros,
 Eles são desrespeitados
 No trânsito discriminado,
 Mas são heróis verdadeiros.

  Quando um deles cai na rua
 E se machuca para valer
 Alguém chega depressa
 E começa a socorrer,
 É o médico e sua ciência
 Que tem muita paciência,
 E não quer ninguém morrer.

   Mas quem não andar na linda
 Com a lei vai se dar mal
 Porque com certeza vai encontrar
 Um competente policial,
 Na cadeia vai parar
 Pelos crimes vai pagar
 Não importando em que grau.

 Essa é nossa homenagem
 A esses profissionais,
 Um trabalha de entregador
 O outro nos hospitais,
 O policial está na rua,
 Cuida da segurança sua,
 Deviam ser imortais.

 EEB José Boiteux - Turmas 602 e 604 - Professora Rosane Hart
Trasmutação de gênero textual
As turmas 602 e 604 leram o texto Setembro de José Roberto Torero e o transformaram em História em Quadrinhos.

Setembro
Tem coisas que são horríveis de ver. Por exemplo: sua bola caindo no vizinho, os pais brigando, uma bola furada, alguém pegando o último pedaço de bolo, a bola entrando no seu gol. Mas naquele mês de setembro eu vi uma coisa ainda mais horrível: o Mauzinho e a Carmencita de mãos dadas.
        É claro que eu não gostava mais daquela menina. Aliás, eu odiava a Carmencita com todas as minhas forças (a não ser que ela quisesse namorar comigo, é claro). Mas mesmo assim era chato vê-la de sorrisinhos com o Mauzinho e falando: “ Mi Obdulio querido...”
        O time do Mauzinho também estava classificado para a próxima fase do campeonato e ele namorava com a menina mais bonita do mundo. Mas ele não se contentava com isso. Ele queria mais. Então, um dia, no recreio, quando eu estava conversando com a Senira sobre táticas de futebol (quer dizer, ela falava e eu escutava), o sujeito veio até nós e disse:
        “Sabe o que eu estava pensando, Senira?”
        "Pensando? Nossa, eu nem sabia que você fazia isso!”, disse a Senira, que era muito boa para dar respostas.
        O Mauzinho nem ligou para o corte dela e continuou: “Estava pensando que eu devia ter duas namoradas. Os times não têm os titulares e os reservas? Então, eu também quero ter outra namorada para os dias em que a titular não estiver jogando bem. E a sua sorte é que eu escolhi você para ser a minha reserva.”
        A Senira ficou de várias cores: branca de susto, vermelha de raiva e verde de ódio. Aí respondeu: “Você é mesmo um tonto, Mauzinho! Você acha que eu ia gostar de você?!” Aí olhou para mim e disse: “Menino é muito burro mesmo!” E saiu batendo os pés.
     O Mauzinho ficou olhando ela sair, e viu que a Senira estava indo na direção da Carmencita.
     Ele me perguntou: “Será que ela vai contar tudo?”
     Eu pensei “Tomara que conte”, mas falei “Sei lá”.

 TORERO, José Roberto. Uma História de Futebol. São Paulo: Objetiva, 2001.p 47-48.
 
 















EEB Silveira de Souza - Professora Solange P. de Freitas
Descrição de um objeto de grande valor pessoal (TP3, p. 109)
A turma foi dividida em dois grupos, foram cinco representantes de cada grupo pasra descrever um objeto para ser identificado pelo outro grupo. Marcava ponto o grupo que adivinhasse o objeto descrito dentro do tempo estipilado.
Em seguida, os alunos produziram um texto descrevendo um objeto de grande valor pessoal, dando o maior número de informações possíveis e identificando-o somente no final.


Parte III – Proposta de atividades (120 minutos)
A. A oficina abordou as sequências tipológicas narrativa e descritiva como fio condutor, objetivando uma reflexão sobre os conceitos fundamentais trabalhados nas unidades 10 e 11.
B. Aplicamos o que aprendemos a respeito do tema destas duas unidades a um texto novo, que será centralizador da nossa sistematização sobre gêneros e tipos textuais. Trata-se do texto de um conhecido humorista, publicado em uma revista de circulação nacional algum tempo atrás.

 Texto
(a) A turma foi dividida em dois grupos menores.
(b) Um grupo deve enumerar argumentos para que o texto seja considerado um exercício de redação escolar.
(c) O outro grupo deve enumerar argumentos que mostre não se tratar de um exercício escolar.

Grupo 1 - Enumerar argumentos para que o texto seja considerado um exercício de redação escolar.
- Estrutura textual exigida nas escolas;
- Texto argumentativo e descritivo;
- Exercita a criatividade;
- Debate sobre o texto
- Sinônimos e antônimos;
- Classes gramaticais: verbos
- Crônica
-Levar a constituição;
- Criar uma redação.

 Grupo 2 - Enumerar argumentos que mostre não se tratar de um exercício escolar.
- Desmotivação ao trabalho;
- Desvalorização do ser humano;
- Visão negativa – estrutura familiar
- Nível cultural não tão elevado
- Acomodação do ser humano;
- Incitação da violência
- Competências – a igualdade de salário para pessoas com qualificação diferente;
- Espaço geográfico


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