segunda-feira, 30 de março de 2015

Pronta-entrega ou pronta entrega?

Quando escrevemos ou verificamos o que está escrito por aí, certamente ficamos em dúvida.

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Há muitas divergências na escrita, por isso, nada como recorrer à pesquisa.
A forma correta é 

"Pronta-entrega

[Resposta] Deve escrever pronta-entrega, cuja grafia não foi alterada pelo novo acordo – cf. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, iDicionário Aulete e Dicionário Unesp do Português Contemporâneo (São Paulo, 2004). Neste último dicionário, pronta-entrega significa:
«1. confecção de roupas [...];
2. entrega imediata [...];
3. sistema de entrega imediata de roupas estocadas [...];
4. loja que vende esses produtos, nesse sistema [...].»"
Fonte: Ciberduvidas
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Vale ficar antenado!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Artigo: Revisitando a produção de textos na escola (Roxane Rojo)

Revisitando a produção de textos na escola (Roxane Rojo)
                A autora questiona a concepção que se tinha sobre o que era alfabetizar e a própria noção de alfabetização que foi sendo substituída pela (sócio) construção da escrita e pelo letramento(s).
                Ressalta que a criança não chegava à escola sem nenhuma concepção de escrita e ainda que o olhar do construtivismo foca o sujeito. Também confronta as teorias: construtivista piagetiana e a sócio-histórica vygotskiana.
                Apresenta teorias da década de 1980:
ð  1982 – (Nystrand) teorias textuais de descrição do texto escrito. O produto textual é um conjunto de estruturas (micro e macro).
ð  1983 – processo fásico è planejamento è tradução para a escrita è revisão
Linguagem e Discurso (Bahktin) è produto social nas interações concretas emergentes em situações de produção (enunciação específica).
Compara o modelo de “processamento” (Heyes e Flower, 1980) e as “atividades” e “operações de linguagem” (Schenewly, 1988) cujo foco era a interação social.
ð  1989 – utiliza um exemplo de releitura de dados através da produção de textos:
·         Alunos de 1º e 2º ano – iniciam a produção pela construção da personagem;
·         Alunos do 3º e do 4º ano – ativam o conhecimento para a construção do problema da história (geração de ideias), fonte das mais variadas mídias.
Através de experiências e práticas textuais verificou da eficácia ou não e a forma que os alunos construíam suas produções.
Propõe ainda que mesmo sendo uma análise primeira, o estudo propõe pensar em uma série de atividades didáticas.

Apresenta ainda cinco revisões conceituais neo vygotskianas (bahktinianas) permitindo uma perspectiva vygotskiana clássica.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O espelho da nação: a Antologia Nacional e o ensino de Português e de Literatura (1838-1971)

Tese de Doutorado
O espelho da nação: a Antologia Nacional e o ensino de Português e de Literatura (1838-1971) de autoria de Marcia de Paula Gregorio Razzini.

            A autora aponta cronologicamente a evolução do ensino das humanas no Brasil e consequentemente, a evolução do ensino de Português e de Literatura (no ensino secundarista). Tendo como base de estudos a documentação do Colégio Pedro II, bem como, utilizando-se também de um livro didático a “Antologia Nacional” que foi utilizado por quase setenta anos.
De modo geral haviam poucas aulas dedicadas à língua nacional, pois as instituições de ensino se dirigiam à elite que, supunha-se, que esta já a dominava. No entanto, nos anos de 1898, 1946 a 1952 o ensino contava com mais de 20 aulas semanais atingindo o ápice em  1961 com cerca de 30 aulas semanais dedicadas ao estudo do vernáculo. No entanto, o ensino da Língua Portuguesa se consolidou através da expansão da leitura, da redação e da gramática e, mais posteriormente, com a literatura quando esta se utilizou de escritores brasileiros.

            Contudo, a autora aponta ainda que a implantação e o reconhecimento da Língua Portuguesa como definição de brasilidade vem acompanhada por interesses políticos e econômicos. Assim, a escola e seu currículo atrelam-se às ideias e ideais dos dirigentes da nação – isso influencia que autor brasileiro será estudado ou não. Ou seja, aquele autor que cumpre com os objetivos traçados a cada período político. Talvez esse seja o motivo do “apagamento” de muitos escritores. 



terça-feira, 29 de julho de 2014

Chapeuzinho Vermelho e a intertextualidade

Sequência didática de Língua Portuguesa
Objetivo: Compreender através da história da Chapeuzinho Vermelho que intertextualidade é relação de sentidos e/ou significados que estabelecemos entre os diferentes tipos de textos (mensagens).
Turmas: 6o ao 9o ano
Conteúdo: intertextualidade.
Tempo estimado: 10 aulas.
Mídias utilizadas: mídia impressa, informática e vídeo.
Desenvolvimento:
1ª Etapa – Contar a história “Chapeuzinho Vermelho” escrita pelos irmãos Grimm.
a)     Questionar aos alunos se conhecem outras versões? Debater sobre o assunto.
b)      Apresentar a versão desenvolvida pela Disney.
2ª Etapa -  O que é intertextualidade?
a)      Mostrar uma serie de uma serie de imagens.
b)      Questionar aos alunos o que se repete em cada imagem, ou seja, qual o elemento comum a elas.

Imagem I


















Imagem II













Imagem III


















Imagem IV


















Fonte: http://marcosadrianoissler.blogspot.com.br/2009/11/turma-da-monica-em-chapeuzinho-vermelho.html

Imagem 5

















Imagem VI









Imagem VII














Imagem VIII













Fonte: http://dailyartcocktail.com/melissa-bedtime-stories-%E2%80%93-a-modern-look-at-fairy-tale-heroines/

2. Intertextualidade em diferentes mídias.
a) Assistir aos filmes: Chapeuzinho vermelho

Versões disponíveis:

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MuySSW98ZKo






Releitura da história da Chapeuzinho



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VADdBXzXSb4

Deu a louca na Chapeuzinho
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hNUVNyNP1D4

b) Ouvir a música “Chapeuzinho Vermelho”

3ª etapa – Avaliação
a) Seminário para debate sobre como a mesma informação é veiculada nas diferentes mídias.
b) Atividade de produção textual de acordo com o nível da turma:
Gênero - artigo de opinião
Proposta de tema: As diferentes versões de um conto de fadas
b) Gênero - conto de fadas 
Proposta de tema: Como seria a Chapeuzinho hoje em dia?

Extrapolando!
Pode-se ainda abordar outras releituras a partir da Chapeuzinho Vermelho, como o livro Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque.