terça-feira, 10 de novembro de 2009

12a Oficina (10 de novembro de 2009) - TP2

TP 02 - Oficina 4 - Unidades 8

Objetivos:
1 – Rever e sistematizar as informações essenciais em torno da arte e da linguagem figurada.
2 – Desenvolver a leitura e a produção de texto dos cursistas.

Parte I - 40 minutos
Este primeiro momento da oficina pretende permitir que você e seus colegas retomem os conteúdos das Unidades 7 e 8, incluindo o texto de referência, trabalhado na Unidade 7. Nessa retomada, todos devem ter oportunidade para expor seus pontos de vista e dúvidas mais importantes e de maior significação para todo o grupo. A não ser em casos excepcionais, 45 minutos são suficientes para abordar essas questões. Por isso, procure ser bastante objetivo e ouvir atentamente cada colega, para que cada opinião ou dúvida seja oportunidade de uma nova ocasião para rever o conteúdo, sem perda de tempo.

Parte II - 40 minutos
Esperamos que você tenha feito com prazer pelo menos uma das propostas apresentadas no Avançando na prática. Além de escrever o relato da atividade escolhida na parte Lição de Casa, destacada para ser entregue ao Formador, lembre-se de que você será chamado a comentá-la com seus colegas. Se achar necessário, leve materiais que possam enriquecer essa apresentação. Insistimos na importância, tanto do relato escrito quanto da discussão da atividade. Lembre-se também de levar material produzido por
seus alunos, como dado importante de seu depoimento.
Parte III - 120 minutos
1ª atividade – Interpretação de texto (50 minutos)
1 – Sugerimos que você, com mais dois colegas, façam interpretação da charge (desenho humorístico) de Quino, já nosso conhecido. Vejam que figura de linguagem está privilegiada nela. Para ajudá-lo nesse trabalho, sugerimos que responda a algumas perguntas, apresentadas após a charge.



A) Podemos afirmar que a cena é doméstica. O que nos garante que a biblioteca é particular, parte de uma casa?
B) Que personagens aparecem na charge? Que papéis têm no cenário?
C) Imaginando-se as ótimas condições financeiras do proprietário, pode-se conceber que falte na casa uma escada? Que significado você atribui à posição do empregado?
D) O patrão tira um livro da estante.
a) Que importância tem o título para o sentido da charge?
b) Que figura de linguagem o autor usou na charge?

2 – Apresentem para o grupo maior as respostas às perguntas acima e outros pontos que considerem importantes. Discutam as possíveis diferenças de interpretação.

2ª atividade - Produção de texto - 70 minutos
1 – Faça com seus colegas um bilhete ou cartão, dirigido ao patrão, comentando sua atitude. Pode ser uma argumentação contra ela, ou um comentário irônico em torno dela. Lembrem-se: deve ser um texto curto e com as formalidades do gênero escolhido.
Não deixem de reler o texto e promover alguma alteração que considerarem importante.
2 – Leia a produção do seu grupo para o grupo maior. Observe as críticas e veja se há ainda algo a ser modificado na produção. Da mesma forma, ouça atentamente a produção dos outros grupos e opine sobre cada uma delas.

Parte IV - 20 minutos
Sinta-se à vontade para avaliar a oficina com seus colegas e com o Formador. Essa avaliação deve abarcar todas as suas partes, pensando-se desde a elaboração feita por nós até sua execução: atitude do grupo, explicações e condução do Formador, tempo, espaço, etc.

Parte V- 20 minutos
Seu Formador vai trabalhar um pouquinho com vocês uma palavra muito usada por todos nós... importantíssima para nossos próximos estudos!

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

11a OFICINA (03 de novembro de 2009) - TP2

TP 2 - Oficina 3 - Unidade 6

Como sempre acontece nas unidades pares, apresentamos algumas sugestões para o desenvolvimento da reunião que você terá com os colegas e o Formador.

Nossos objetivos são:
1 – Resolver dúvidas e sistematizar as informações dos pontos principais das unidades: os sentidos da palavra gramática e o conceito e a constituição da frase e do período.
2 – Aperfeiçoar o planejamento e a execução de atividades de linguagem (leitura e produção de textos, e análise lingüística).

Parte I - (40 minutos)
Lembre-se de que a primeira parte da reunião está reservada para os comentários e discussões em torno das duas últimas unidades. Para melhor aproveitamento desse tempo, anote suas dúvidas, sugestões e críticas, para apresentá-las ao grupo.
Como registrado em vários textos enfocando a escola, seria interessante que os pontos de vista registrados nos textos das duas unidades fossem comentados, de modo que vocês refletissem sobre a escola onde cada um trabalha: seus acertos e seus problemas; valores e atitudes que a escola costuma reforçar ou transformar e sobre a forma como isso se dá; como cada um se sente, atuando como professor. A produção de
textos, sugerida na atividade 14, pode ser o ponto de partida para esse momento de troca.

Parte II - Relato de experiência (40 minutos)
Atividades desenvolvidas

EEB Tenente Almáchio - Professora Verônica
O local onde vivo









Parte III - Proposta de atividade com textos (120 minutos)
Apresentamos, ainda, uma proposta de atividade de leitura e produção de textos, para ser planejada e discutida na reunião. Junte-se a mais dois colegas e desenvolva a proposta.
Escolham um dos textos abaixo para planejar uma atividade de interpretação e de produção de texto. Em seguida, planejem uma atividade de análise lingüística. Os dois textos, naturalmente, têm uma característica importante, no âmbito do estudo feito na unidade. Desta vez, a partir de um comentário inicial, propomos que vocês façam as perguntas que orientarão a atividade. Depois de cumprida a proposta, vocês vão apresentar suas conclusões aos demais grupos. Escolham um relator, ou a parte que cada um vai apresentar.

Texto 1
O primeiro é o trecho inicial (prólogo) de A menina e o vento, uma das mais representa tivas peças de Maria Clara Machado, um dos maiores nomes do teatro brasileiro. De uma família de grandes intelectuais e escritores, mineira de Belo Horizonte, morava no Rio de Janeiro desde a juventude, depois de fazer cursos de teatro na França e nos Estados Unidos. Morreu em 2001. Maria Clara Machado teve suas obras encenadas nos mais diversos palcos no Brasil e no exterior. Criou o mais importante espaço de formação de
atores do Brasil, o Tablado, onde se revelaram grandes nomes do teatro brasileiro.

Maria e Pedro na cova do vento
O prólogo se passa no proscênio, com a cortina fechada. Ouve-se insistentemente uma escala de piano
tocada ao longe. Fugindo, esbaforidos, entram Maria e Pedro.
Cessa a escala.
Maria – Corre, Pedro, que lá vêm elas!
Pedro – Santo Deus, ela não nos deixa em paz!
Maria e Pedro (juntos) – Aula no domingo também é o cúmulo.
Pedro – Tia Adelaide é o fim.
Voz de tia Adelaide – Pedro! Maria!
Maria – Depressa! (Saem correndo.)
Entram também esbaforidas da corrida as três tias. Tia Adelaide é a mais velha e também a mais mandona. Tia Adalgisa é a do meio. Cópia viva de tia Adelaide. Tia Aurélia é a menos velha, meio biruta, meio infantil, obedece sempre tia Adelaide, por hábito e medo. Passam as tias (ouve-se de novo a escala de piano) e tornam a voltar os meninos.
Maria – Pedro, vamos nos esconder na cova do vento?
Pedro – Boa idéia. Vamos! (Saem. Voltam as tias.)
Adelaide (gritando) – Meninos, voltem já para a aula!
Adalgisa – Eu disse à mãe deles para não deixá-los brincar na rua.
Aurélia – Maria! Pedro!... Voltem já... já... Adelaide está chamando!...
Adelaide – Lugar de criança é dentro de casa...
Adalgisa – A culpa é da mãe deles que é muito mole...
Aurélia – No meu tempo, quando...
Adelaide (interrompendo-a) – Já sei, Aurélia, que no nosso tempo era diferente, mas nossa obrigação de tias é educá-los.
Aurélia – A aula de hoje é tão boa! Adoro educação cívica!
Adalgisa – As aulas de Adelaide são excelentes! Ela é a melhor professora de educação cívica da cidade!
Aurélia – E do Brasil!
Adelaide (saindo, orgulhosa com os elogios) – Meninos, voltem para a aula!
Adalgisa (acompanhando-a) – É preciso aprender a amar o Brasil, meninos !
Aurélia (também saindo) – Pedro! Maria!
(Muito assustada, volta Adalgisa.)
Adalgisa – Por ali é o caminho da cova do vento!
Adelaide (voltando também assustada.) ...não é lugar para moças sozinhas...
Aurélia (aparecendo alvoroçada) – Cova do vento...mamãe sempre disse que lá é muito deserto, e feio... e cheio de vento...
Adelaide – Vamos voltar. É muito perigoso o risco.
Aurélia – E os meninos?
Adelaide – Quando chegarem em casa ficarão de castigo. Terão de escrever duzentas
vezes: Viva o nosso Brasil amado! (Sai)
Aurélia – Vivoooooo! (Sai)
Adalgiza – Muito boa idéia, Adelaide, muito boa idéia! (Sai)
MACHADO, Maria Clara. A menina e o vento. In: Teatro Infantil IV. Rio de Janeiro: Agir, 1969. p.11-12.
 
Texto 2

O texto 2 é um poema baseado nas pinturas do italiano Giuseppe Arcimboldo (1527 - 1563). Contemporâneo de Leonardo da Vinci, suas obras mais conhecidas são as Cabeças compostas, nas
quais a figura humana é criada a partir de
plantas, bichos e objetos
variados. Da
contemplação de alguns
quadros – O Ar, A Água, A Terra, O
Fogo – o poeta mineiro
Leo Cunha criou seu
poema Quatro.
 
 
 
 
 


Releiam os dois textos e elejam um fato lingüístico para ser trabalhado com seus alunos. Lembrem-se de que vocês devem escolher alguma coisa significativa e que tenha uma boa exemplificação em um ou nos dois textos.

Parte IV – Avaliação da oficina (20 minutos)
Discuta com seus colegas: como avaliam a oficina? Tenham sempre em mente os objetivos que deveriam ser atingidos e a validade das atividades para esse fim.

Parte V – As próximas unidades (20 minutos)
Quantos são os sentidos da palavra gênero?
Procure levantar todos os sentidos que conhecem dessa palavra. Algum deles interessa especialmente ao ensino de Língua Portuguesa? Por quê?

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