quarta-feira, 15 de julho de 2009

2a OFICINA LIVRE (14 de julho de 2009)

A REPRESENTAÇÃO FEMININA ATRAVÉS DE MÚSICAS

Mulheres de Atenas   -   Composição: Chico Buarque

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas

Quando amadas se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram

Se ajoelham, pedem imploram

Mais duras penas, cadenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Sofrem pros seus maridos

Poder e força de Atenas



Quando eles embarcam soldados

Elas tecem longos bordados

Mil quarentenas

E quando eles voltam, sedentos

Querem arrancar, violentos

Carícias plenas, obscenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Despem-se pros maridos

Bravos guerreiros de Atenas



Quando eles se entopem de vinho

Costumam buscar um carinho

De outras falenas

Mas no fim da noite, aos pedaços

Quase sempre voltam pros braços

De suas pequenas, Helenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Geram pros seus maridos

Os novos filhos de Atenas



Elas não têm gosto ou vontade

Nem defeito, nem qualidade

Têm medo apenas

Não tem sonhos, só tem presságios

O seu homem, mares, naufrágios

Lindas sirenas, morenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Temem por seus maridos

Heróis e amantes de Atenas



As jovens viúvas marcadas

E as gestantes abandonadas,

não fazem cenas

Vestem-se de negro, se encolhem

Se conformam e se recolhem

As suas novenas

Serenas



Mirem-se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Secam por seus maridos

Orgulho e raça de Atenas


Mulheres (Martinho da Vila)




Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

 
Mulheres (Martinho da Vila)




Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Já tive mulheres de todas as cores

De várias idades de muitos amores

Com umas até certo tempo fiquei

Pra outras apenas um pouco me dei

Já tive mulheres do tipo atrevida

Do tipo acanhada do tipo vivida

Casada carente, solteira feliz

Já tive donzela e até meretriz

Mulheres cabeça e desequilibradas

Mulheres confusas de guerra e de paz

Mas nenhuma delas me fez tão feliz

Como você me faz

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim

Procurei em todas as mulheres a felicidade

Mas eu não encontrei e fiquei na saudade

Foi começando bem mas tudo teve um fim

Você é o sol da minha vida a minha vontade

Você não é mentira você é verdade

É tudo que um dia eu sonhei pra mim



Mulher Nova, Bonita e Carinhosa

(zé Ramalho E Otacílio Batista)



Numa luta de gregos e troianos

Por Helena, a mulher de Menelau

Conta a história de um cavalo de pau

Terminava uma guerra de dez anos

Menelau, o maior dos espartanos

Venceu Páris, o grande sedutor

Humilhando a família de Heitor

Em defesa da honra caprichosa

Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor



Alexandre figura desumana

Fundador da famosa Alexandria

Conquistava na Grécia e destruía

Quase toda a população Tebana

A beleza atrativa de Roxana

Dominava o maior conquistador

E depois de vencê-la, o vencedor

Entregou-se à pagã mais que formosa

Mulher nova bonita e carinhosa

Faz um homem gemer sem sentir dor



A mulher tem na face dois brilhantes

Condutores fiéis do seu destino

Quem não ama o sorriso feminino

Desconhece a poesia de Cervantes

A bravura dos grandes navegantes

Enfrentando a procela em seu furor

Se não fosse a mulher mimosa flor

A história seria mentirosa

Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor



Virgulino Ferreira, o Lampião

Bandoleiro das selvas nordestinas

Sem temer a perigo nem ruínas

Foi o rei do cangaço no sertão

Mas um dia sentiu no coração

O feitiço atrativo do amor

A mulata da terra do condor

Dominava uma fera perigosa

Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor





Mulher (Elba Ramalho)

Pra descrever uma mulher

Não é do jeito que quiser

Primeiro tem que ser sensível

Se não, é impossível

Quem ver, por fora, não vai ver

Por dentro o que ela é

É um risco tentar resumir

Mulher...

De um lado é corpo e sedução

De um outro força e coração

É fera e sabe machucar

Mas a primeira a te curar

E sempre faz o que bem quer

Ninguém pode impedir

É assim começa a definir

Mulher... Mulher...

Entre tudo o que existe é principal

Pra você gerar a vida é natural

Esse é o mundo da mulher...

Mulher..

Que a divina natureza fez surgir

A mais linda obra prima que alguém já viu

Assim nasceu a mulher

Nas mãos de Deus...

Por mais que o homem possa ter

Se ela não dá pra viver

As vezes pede proteção

Pra ter um pouco de atenção

Se fingi ser tão frágil mas, domina quem quiser

Pois ninguém pode definir

Mulher...

Mulher...

entre tudo que existe é principal

Pra você gerar a vida é natural

Esse é o mundo da mulher

Que a divina natureza fez surgir

A mais linda obra prima que alguém já viu

Assim nasceu a mulher

Nas mãos de Deus...

 
 
Cor-de-Rosa Choque (Rita Lee)




Nas duas faces de Eva

A bela e a fera

Um certo sorriso

De quem nada quer



Sexo frágil

Não foge à luta

E nem só de cama

Vive a mulher



Por isso não provoque

É cor-de-rosa choque

Não provoque

É cor-de-rosa choque



Mulher é bicho esquisito

Todo mês sangra

Um sexto sentido

Maior que a razão



Gata borralheira

Você é princesa

Dondoca é uma espécie

em extinção



**************************

Todas as Mulheres Do Mundo (Rita Lee)



Diga que me odeia

Mas diga que não vive sem mim

Eu sou uma praga

Maria sem-vergonha do seu jardim

Mães assassinas

Filhas de Maria

Polícias femininas, nazis judias

Gatas, gatunas

Quengas no cio

Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada

Toda mulher quer ser feliz

Toda mulher se faz de coitada

Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema

Minas de Minas

Louras, morenas, messalinas

Santas sinistras

Ministras malvadas

Imeldas, Evitas

Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser...

Paquitas de paquete

Xuxas em crise

Macacas de auditório

Velhas atrizes

Patroas babacas

Empregadas mandonas

Madonnas na cama

Dianas corneadas

Toda mulher quer ser...

Socialites

Plebéias

Rainhas decadentes

Manecas alcéias

Enfermeiras doentes

Madrastas malditas, super-homens zapatas

Irmãs La Dulce beaidétificadas

Mulher (Sexo Frágil)

Composição: Erasmo Carlos e Narinha



Dizem que a mulher é o sexo frágil

Mas que mentira absurda

Eu que faço parte da rotina de uma delas

Sei que a força está com elas



Vejam como é forte a que eu conheço

Sua sapiência não tem preço

Satisfaz meu ego se fingindo submissa

Mas no fundo me enfeitiça



Quando eu chego em casa à noitinha

Quero uma mulher só minha

Mas pra quem deu luz não tem mais jeito

Porque um filho quer seu peito

O outro já reclama a sua mão

E o outro quer o amor que ela tiver

Quatro homens dependentes e carentes

Da força da mulher



Mulher, mulher

Do barro de que você foi gerada

Me veio inspiração

Pra decantar você nessa canção



Mulher, mulher

Na escola em que você foi ensinada

Jamais tirei um dez

Sou forte mas não chego aos seus pés

 
Só as cachorras ( Bonde do Tigrão)




Só as cachorras, As preparadas

As popozudas, O baile todo...(2x)



Pula, sai do chão

Esse é o Bonde do Tigrão

Libere a energia

E vem pro meio do salão

O baile está tomado

Eu quero ver você dançar

Tá tudo dominado

E o planeta vai gritar, Assim!



Refrão (2x)



Pula,sai do chão

Esse é o Bonde do Tigrão

Libere a energia

E vem pro meio do salão

O baile está tomado

Eu quero ver você dançar

Tá tudo dominado

E o planeta vai gritar, Assim!



Refrão (2x)



Vem prá cá

Que eu sou tigrão
Vou te dar Muita pressão
Quando vejo um popozão
Rebolando no salão...

Não consigo respirar
Fico louco prá pegar
Melhor tu se preparar
Que o tigrão vai te ensinar...
Vai a onde tu fugir
Que o tigrão
Vai te engulir
Se tu corre por aqui
Eu te pego logo alí...

Eu vou lutar até o fim
Vou trazer você pra mim
E eu te chamo bem assim...
Refrão ...(4x)





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quinta-feira, 9 de julho de 2009

5a OFICINA (07 de julho de 2009) - TP5

Oficina 9 - Unidade 18 (TP5)
A data prevista para esta oficina foi 30 de junho, no entanto, devido a greve do transporte coletivo a oficina realizou-se no dia 07 de julho de 2009.

Parte I (30 minutos)
Neste primeiro momento da oficina abordamos a estilística e a coerência textual. Nos detivemos mais tempo tratando da coêrencia textual e de que forma esta se constrói no texto.

Parte II - Relato de experiência (50 minutos)

EEB José Boiteux - Professora Luciane Pivetta - 
Turma 701- TP5 (pág. 24)

























Diferentes formas de narrar um gol (pág. 15-18)





















Turma 604 - EEB José Boiteux - Professora Rosane Hart
A turma recebeu o texto "Cada gol é cada um" (pág. 15), no qual, aparecem diferentes formas de narrar um gol. A partir da ideia do texto a proposta é lançada aos alunos: Como um adolescente faria a narração de um gol...
Os alunos construiram suas narrações;
Em seguida fizeram a leitura dos textos (As leituras foram excelentes)








Construção do cartaz.




Pausa no trabalho para as fotos.









Organizando o painel....
(Foi a maior festa!!!)














EEB Jairo Callado - 8as séries - Professora Salomé Zemke

A estilística é uma das disciplinas voltadas ao fenômeno da linguagem. É o estudo do estilo.

1ª Etapa – Distribui o seguinte texto às equipes: “O casamento acontece em uma igreja pequena e simples, a noiva entra ao som da marcha nupcial enquanto o noivo a aguarda no altar, depois de resolver o pequeno transtorno o casamento se realiza e os convidados dirigem-se à festa.”
2ª Etapa – Passei outro papel a cada equipe com a seguinte orientação.
A – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “jeca para uma festa de São João”.
B – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “em uma comunidade do interior”.
C – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “simbólico entre gays”
D – Usando o estilo dramatização transcreva essa cena como um casamento “Entre intelectuais”

Trabalho dos alunos:
Equipe A
Entra um policial trazendo um assustado noivo pelo cangote, todos fecham o nariz:
Policial – Encontramos o safado, estava escondido no galinheiro do Chico.
Noivo – Eu não quero casá cum a Fredegunda seu padre.
Padre – Por que meu filho que você não quer se casar com a senhorita Fredegunda?
Noivo – Porque ela é muito feia seu padre e a Rosinha é uma frô de formosura e está ali chorando porque gosta de eu.
Policial – Deveria ter pensado nisso antes de ter se aproveitado da pobrezinha da Fredegunda.
Noivo – Não me aproveitei seu padre, ela qui si aproveito de eu.
Padre – Como assim, meu filho?
Noivo – lembra daquela noite qui vim trazê um bolo de fubá pro senhor, seu padre?
Padre – Sim meu filho, foi o melhor bolo de fubá que já provei. (com água na boca)
Noivo – Lembra que nóis dois tomemo um vinho do bão?
Padre – Um garrafão para falar a verdade.
Noivo – Pois é, quando saí da igreja era noite de lua cheia, e a Fredegunda si aproveito qui eu tava bêbado me jogô no mato e me usô.
Policial – Mentira a Fredegunda é uma menina ingênua e pura, ela que foi a vítima e você vai ter que casá ou morre seu safado!
Padre – Pois é meu filho, você tem que se conformar, quem manda ter o azar de encontrar em uma noite de lua cheia, a filha do policial da cidade?
Policial fala para a platéia – Consegui casar minha filha, agora não vou levar mais susto cada vez que acordar e olhar para ela.
O noivo chora, a marcha nupcial toca, a noiva entra mais feia do que nunca, a Rosinha desmaia, mas o casamento se realiza para alegria dos convidados que logo mais se fartam na festança.

Equipe B
Uma igrejinha lotada de gente enfeitada e que falam muito alto. O noivo espera no altar em companhia do pai.
Noivo – Pai tem certeza que preciso me casar? Queria tanto ir para a cidade estudar e voltar um doutor.
Pai – Você precisa casar com a Maria Chiquinha para unir nossas terras.
Noivo – Mas por que o senhor não compra essas terras do pai dela?
Pai – Eu tentei, mas ele não aceitou porque as terras pertencem à filha.
Noivo – Certo pai, vou obedecer o senhor, mas nunca vou lhe dar netos pois não quero dormir com quem não gosto. Eu nem conheço mais a Maria Chiquinha, só lembro dela criança, feia de dar dó, ela sempre morou com a avó, vocês arranjaram tudo sem nem ao menos me apresentar a ela.
Pai – Mas você também não estava aqui, estava na escola agrícola.
Noivo – Nunca vou sair com aquela coisa feia e desdentada na rua, vou ter vergonha.
Pai – Tudo bem meu filho, depois de assinar os papeis você faz o que quiser, eu só quero as terras e não netos.
Toca a Marcha nupcial todos olham para a porta e entra a noiva mais linda que aquela terras já viram. O noivo de boca aberta vê entrar aquela deusa de beleza e comenta com seu pai.
Noivo – Quantos netos mesmo o senhor disse que queria?
O casamento se realiza e a festa foi muito animada para alegria dos convidados. O noivo e a noiva não se largaram um só momento, de vez em quando sumiam, comentaram que estavam atrás de casa adiantando a lua de mel.

Equipe C
Dois homossexuais, Alfredo e Onofre, resolveram morar juntos, então os amigos planejaram uma festa simbólica de casamento para alegrar a vida deles. Depois de tirarem no palitinho quem esperaria no altar, Onofre se posicionou na rua para entrar ao som da marcha nupcial, enquanto Onofre mais sensível, esperaria no altar. Um amigo gay também fez o papel de padre.
Amigo – Estamos aqui reunidos para celebrar a união dos nossos amigos Alfredo e Onofre que a partir de hoje irão sentar no quiabo e comer croquete todo dia.
Alfredo – Vai rápido que já me deu fome, também com tanta comida que trouxeram para a festa!!
Onofre – Ai, já está me dando uma coisa!!!
Amigo – Onofre é de livre e espontânea vontade que se junta ao Alfredo?
Onofre – Sim, porque tem muita bicha louca por aí louca para levar o meu homem.
Amigo – Alfredo, você aceita ser fiel, a Onofre na saúde e na AIDS até que a morte os separe?
Alfredo – AIDS não terá vez aqui, pois já comprei isso. (mostra muitas camisinhas) os convidados suspiram.
Amigo – você não respondeu a minha pergunta, aceita ser fiel...
Alfredo – Pula essa parte de ser fiel. ( Pisca para um travesti )
Amigo – Então eu os declaro marido e mulher, ou será mulher e marido? Ou será marido e marido, mulher e mulher? Credo que confusão... tudo bem considerem-se casados. E vamos para a festa pessoal.
Começa a música macho man e todos comem e dançam.


Equipe D
Uma igreja muita gente séria esperando a chegada da noiva, muitos lêem jornais e livros. O noivo espera e fica feliz com a marcha nupcial.
Padre – Caríssimos diocenos, membros dessa fraternal igreja, aqui estamos para celebrar a união conjugal desses jovens sonhadores. Faço nesse ínterim a clássica pergunta: Alguém tem algo contra essa união?
Silêncio sepulral
- Eu tenho razões óbvias para por término a essa utopia matrimonial. – declarou um integrante da seleta platéia.
Padre – Sim, o senhor pode explicar essa inapropriada intervenção?
Integrante – Com certeza, esclarecerei minha brusca interrupção , esse casal não pode, sob nenhuma hipótese concretizar essa malfadada união.
Noivo – (indignado) Malfadada? Como ousas levantar semelhante calúnia? Seu infame!
Noiva – Permita que esse mancebo externize o que lhe pesa na alma.
Integrante – Sensata senhorita, lhe digo agora o porquê de eu estar aqui lançando por terra os seus mais recatados sonhos.
Padre – Prossiga, temos uma cerimônia a realizar.
Noivo – Não necessitamos dar ouvidos a esse cavalheiro inoportuno e volúvel...
Noiva – falará sim, meu pretérito é perfeito, nada temo.
Integrante – Esse casamento não pode se realizar porque existe uma forte razão: Seu noivo e eu nos amamos ele se casaria apenas por conveniência...
Um oh geral se ouviu na platéia.
Noiva – Que excelente notícias pois eu e a madrinha desse casamento fracassado também nos amamos e queremos ficar juntas por toda eternidade.
Duplo oh se ouviu.
Após os nubentes se acertarem com seus amores em público foram todos para a festa onde permaneceram em confraternização até amanhecer o dia.

EEB Silveira de Souza - Professora Solange P. Pelegrini Freitas
Avançando na prática - TP4, p. 97

Onde sou feliz
      Esta cidade é pequena e muito bela. Existem as mais belas praias, praças, etc...
      Uma cidade em que existe todos os tipos de raças, cores e amores, em que a vida anda ligeira e que tudo é passageiro. Onde muitos têm pouco e poucos têm muito. As pessoas, muitas vezes, esquecem do verdadeiro sentido da vida, esquecem que o amor é o mais importante. é uma capital cheia de oportunidades e valores e suas decisões afetarão no amanhã.
      Florianópolis é o melhor lugar do mundo. É onde sou feliz e aprendi a gostar da vida e aceitá-la como ela é.
(Bruna M. Souza)

Uma bela cidade
     Londrina é uma cidade muito bonita, com belos atrativos turísticos, praças e parques.
     Tem um forte comércio não só no cento da cidade como em outros bairros.
     É uma cidade voltada para o esporte com dois grandes estádios, uma grande arena multiuso e o Zerão, que tem pistas de corrida, quadras poliesportivas e um campo de futebol.
     O principal parque ecológico é o Arthur Thomas com uma extensa área verde, cachoeiras e um rio que corta o parque no meio.
     Seus parques são muito frequnetados, mesmo no centro da cidade. Os principais são: Praça Rocha Pombo, no centro e o parque do Zerão, no centro.
    O Parque de Exposições Ney Braga tem vários shows nacionais no ano e uma festa que atrai milhares de pessoas em setembro.
    A cidade ainda conta com um Autódromo Internacional que já abrigou a Fórmula I e um Aeroporto Internacional.
(Lhaion Alexandre de Moraes Almeida)

 Parte III - Proposta de atividades (120 minutos)
A. Focalizamos, nesta unidade, a construção da coerência textual e os aspectos lingüísticos e sócio-comunicativos responsáveis pela continuidade de sentidos de um texto; pela tessitura das informações no texto.
B. Usamos, como objetos de análise, textos verbais e visuais e focalizamos, nas diversas seções, aspectos diversificados de construção textual. Vamos agora relacioná-los e verificar como, solidariamente, contribuem para a boa formação do texto, ou seja, para a articulação das informações de todas as partes do texto de modo a formar um todo significativo.
C. Propomos, como base de análise, o texto publicitário em anexo, veiculado em vários canais de mídia escrita.
- Forme grupos, de não mais de quatro pessoas, com seus colegas.
- Discutam em detalhe como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores têm a respeito do assunto.
- Relacione os sentidos construídos pela linguagem verbal e pela não verbal.
- Procure, sempre que possível, associar suas análises aos conceitos e classificações desenvolvidos no decorrer das atividades propostas.
- Observe os efeitos de sentido do texto como um todo e, depois, analise cada parte e como elas se articulam na unidade textual.
- Registre o resumo das observações do grupo em papel pardo, ou de outro modo apropriado à sua realidade, e leve para um grande painel, incluindo todos do grupo, para comparar e somar as contribuições e chegar ao maior aprofundamento de análise possível.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte IV – Avaliação da Oficina (20 minutos)
Tendo em vista os objetivos desta Oficina e das unidades que lhe serviram de base, teça seus comentários a respeito das atividades desenvolvidas. O aprimoramento do nosso trabalho depende muito de sua avaliação.

Parte V (20 minutos)
As próximas unidades serão dedicadas a aspectos de construção textual mais especificamente lingüísticos, os mecanismos de coesão textual.
Como será que as palavras e expressões lingüísticas funcionam como “pistas” para que o ouvinte ou leitor de um texto vá construindo seus sentidos?

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